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Ganhando cem por cento de nada

2 Min de leitura

A transformação dos tradicionais clubes (times) de futebol em empresas é uma tendência mundial, a exemplo de clubes famosos da Espanha, Portugal, Itália, Alemanha, Inglaterra, Rússia, Bélgica entre outros. Foi os Estados Unidos através de Cosmo de Nova York que praticamente abriu o caminho para a transformação de clubes internacionais em empresas, tendo como principal investimento a contratação de Pelé, nos anos setenta. No Brasil conta-se de dedo os clubes que se transformaram em empresas e um deles está justamente em Feira de Santana que é o Bahia de Feira, que tem como principal investidor o empresário, Jodilton Oliveira. O Fluminense de Feira por pouco não teve a oportunidade dessa transformação, que só não ocorreu pela resistência de conselheiros ao hoje investidor do Bahia De Feira. Pelo menos um título de campeão baiano o Tremendão já conquistou como clube empresa, além de construir sua própria Arena, manter escolinhas de atletas e com futuro bastante promissor. Ao Fluminense não nos parece restar outra alternativa a seus conselheiros e entenderem que, mesmo que investidores obtenham lucros, faz parte do regime capitalista e empresarial, pois é preferível até que o clube, na pior das hipóteses ganhe um por cento de tudo do que cem por cento de nada, porque o que interessa aos torcedores e associados é time vencedor e essas conquistas provavelmente só acontecerão dentro do processo empresarial, ou seja, em clubes empresa. Caso contrário os times continuarão sendo eternamente times de futebol, ganhando cem por cento de nada.

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