O Bahia apareceu como a segunda Sociedade Anônima do Futebol (SAF) mais bem-sucedida do Brasil, segundo pesquisa realizada pelo instituto AtlasIntel entre os dias 20 e 25 de junho, que ouviu 2.069 pessoas, com objetivo de mapear a percepção da população brasileira sobre os modelos de SAF em atividade no país.
Com 9,8% da preferência, o Bahia, que tem gestão compartilhada com o Grupo City, ficou atrás apenas do Botafogo, que liderou com folga (33%) após os títulos do Campeonato Brasileiro e da Copa Libertadores. Logo após o Tricolor baiano, aparecem Cruzeiro, Fortaleza, Atlético-MG e Vasco, completando as seis SAFs mais bem avaliadas da Série A.
Os entrevistados destacaram como vantagens das SAFs: Melhorias na governança dos clubes;
Maior poder de investimento, especialmente para contratações;
Presença de um planejamento de longo prazo.
Por outro lado, entre as desvantagens, os torcedores apontaram a possível perda de identidade do clube é o foco excessivo em lucros e resultados financeiros.
O estudo utilizou o método chamado RDR (Recrutamento Digital Randômico), tecnologia desenvolvida pela própria AtlasIntel. A técnica coleta respostas de forma orgânica durante a navegação online de usuários em dispositivos como smartphones, tablets e computadores. Segundo o instituto, isso permite a formação de amostras representativas do público-alvo, neste caso, internautas interessados em futebol.
Clubes como Red Bull Bragantino, Mirassol e Juventude, que também operam no formato SAF, não foram considerados nos resultados por não atingirem o número mínimo de menções espontâneas entre os entrevistados.
