Em 2011, quando o Vitória perdeu o título de pentacampeão baiano para o Bahia de Feira, o Tricolor de Salvador, publicou no seu site oficial uma frase, que 14 anos depois, foi resgatada para a conquista do título de pentacampeão da Copa do Nordeste: “Todo mundo tenta, mas só o Bahia é penta”. Uma comemoração tida como certa, embora a grande final contra o Confiança, de Sergipe, ainda acontece amanhã, à tarde, às 17h30, na Arena Fonte Nova, em Salvador.
É que com a goleada de 4 a 1 no jogo de ida, quarta-feira, em Aracaju, no jogo de volta, na grande final da Copa do Nordeste, o time do Bahia pode até perder por dois gols de diferença, que ainda assim dá a volta olímpica na pista da Arena Fonte Nova, para comemorar, c om a Fiel Tricolor, que vai lotar a Arena, não só o penta, mas a condição de único clube do Nordeste do Brasil a conquistar, por 5 vezes, o título da competição regional da CBF. A garantia é de um público acima dos 45 mil torcedores que já confirmaram o check-in que garante presença na grande final deste sábado.
Pelo menos é essa a programação da festa do pentacampeonato do Bahia. É verdade, sem a consulta ou a “permissão” do seu modesto adversário, o Confiança, que após o jogo de amanhã em Salvador, a final da Copa do Nordeste, literalmente fecha as portas do seu Departamento de Futebol profissional. Eliminado da Série C, a 3ª Divisão do Campeonato Brasileiro da CBF, o time sergipano, não tem mais calendário nos últimos meses de 2025, nenhuma outra competição para disputar até janeiro, ou fevereiro de 2026.
Por isso, e muito mais, como a vantagem de poder perder até pela diferença de dois gols, 3 a 1, 2 a 0, o técnico Rogério deve manter a base do time que goleou o Confiança por 4 a 1 no Batistão, em Aracaju, mais uma vez poupando alguns dos seus principais jogadores para a maratona de jogos pela Série A do Brasileiro, e quartas de final da Copa do Brasil, o jogo contra o Fluminense, quarta-feira, dia 10, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Neste sábado, o Bahia deve repetir a escalação de um time quase inteiramente formado por jogadores reservas, numa formação planeja há duas semana.
“Quando eu fiz a escolha, falei que a responsabilidade era minha. Tentei esticar a corda ao máximo contra o Mirassol. Você acha que esse time de hoje venceria o Mirassol? O cálculo é sempre sobre o que pode render, o que aconteceu foi uma fatalidade, e a gente estava fisicamente abaixo. Acho que a escolha foi bem feita, mesmo que o resultado tenha sido um desastre”, disse o técnico do Bahia, com relação à goleada de 5 a 1 sofrida contra o Mirassol, pela 22ª rodada da Série A do Brasileiro.
Fonte:Tribuna da Bahia Foto:Letícia Martins/EC Bahia