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Conselheiros elaboram minuta com mudanças para adequar Flu de Feira ao SAF

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A lei que permite a transformação do clube de futebol em empresa está em vigor desde o começo de agosto e muitos clubes já buscam se adequar ao novo momento do futebol. No Fluminense de Feira, um grupo liderado pelo ex-presidente José Francisco Pinto, o Zé Chico, está fazendo um estudo para a elaboração de uma minuta com algumas indicações de possíveis mudanças no estatuto do Touro do Sertão adequando o clube ao novo momento já de olho em 2022, quando o time buscará retornar a elite baiana após o rebaixamento para a 2ª divisão estadual esse ano.

A lei cria o Sistema do Futebol Brasileiro, mediante tipificação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Também estabelece normas de governança e institui meios de financiamento da atividade futebolística. De acordo com o texto, o modelo da SAF submeterá os clubes à regulação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), abrindo a possibilidade de levantar recursos por meio de emissão de debêntures e ações. Contrapartidas sociais e critérios de responsabilização também estão previstos na matéria.

Zé Chico começou a ter participação mais ativa no Fluminense a partir de 2006, como vice-presidente administrativo, na gestão do então presidente Everton Cerqueira. Dois anos depois, já como presidente do Conselho Deliberativo, se empenhou para a criação da empresa EJE  que passou a gerenciar o futebol do Fluminense. “Já naquela época entendia que o modelo de gestão do clube deveria ser diferente do atual e por isso o empenho no processo que trouxe resultados bons de forma imediata. Porém com as ingerências a empresa se dissolveu, não se teve sequência e mais adiante começaram os problemas que terminaram no rebaixamento do clube para a 2ª divisão em 2013”, lembra. “Quando voltamos em 2015 retomamos um caminho bom, porém a verdade é que nos ressentimos de um trabalho mais profissional e voltamos a ter dificuldades e novamente a falta de uma sequência de trabalho atrapalhou o clube que nessa trajetória teve momentos interessantes, mas a falta de uma melhor gestão fez com que as coisas chegassem ao ponto de um novo rebaixamento para a 2ª divisão baiana”, reconhece.

Com a sanção da Lei 14.193/21, por parte do presidente Jair Bolsonaro que prevê incentivos para que os clubes de futebol se transformem em empresas, a ideia que o ex-presidente Zé Chico tem é de buscar junto com outros conselheiros elaborar uma minuta com possíveis adequações a serem aplicadas ao estatuto do Fluminense, que permitam a transição e adaptação do clube ao novo modelo de gestão. “Já temos um grupo estudando essas situações analisando a forma que deve ser aplicada no Fluminense. Hoje a realidade que o clube vive é difícil, mas ainda sim existem empresários interessados em investir no clube, em associar as suas marcas ao Fluminense, mas para que isso aconteça o clube precisa estar preparado com o modelo adequado de gestão, o que é o real caminho que deve ser seguido”, declara Zé Chico.

Por Cristiano Alves com informações de Miro Nascimento

Foto – Sidnei Campos

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