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Estatuto do Fluminense pode sofrer novas alterações

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O estatuto do Fluminense poderá passar por novas adequações, conforme deixou transparecer o presidente do Conselho Deliberativo, Antônio Raimundo Gomes, que voltou ao cargo depois de responder de forma interina pela direção executiva do clube, que passava por processo eleitoral. De acordo com o dirigente, o regimento interno em algumas situações deixa “brechas”, que precisam ser corrigidas e a ideia é convocar uma reunião com sócios e conselheiros para avaliar o documento e fazer alterações mediante consenso e entendimento dos membros da assembleia.

A pouco mais de dois anos, o Fluminense passou a contar com um novo estatuto, que teve como principais mudanças a abertura do processo eleitoral no Touro do Sertão, com o torcedor podendo escolher os dirigentes do clube por meio do voto direto, desde que ele se associe ao clube (foto). Outra mudança diz respeito à quantidade de conselheiros que reduziu de 300 para 50 membros eleitos, mais 10 suplentes e conselheiros natos; na parte executiva, o clube antes era administrado por um presidente e dois vices, agora conta somente com um vice-presidente. Na oportunidade a alegação para a criação de um novo estatuto era a necessidade que se tinha de criar um novo regimento que estivesse enquadrado na atual legislação esportiva.

Na oportunidade, em outubro de 2018, o Conselho Deliberativo era dirigido por Jayro Miranda e a assembleia que aprovou o novo documento contou com um quórum de 63 conselheiros. Por sinal, o novo regimento foi alvo de polêmica no ano seguinte, quando aconteceu a eleição do então presidente Everton Carneiro, o Pastor Tom, houve um choque de entendimentos, pois pelo antigo estatuto, o então presidente executivo José Francisco Pinto, o Zé Chico, teria que permanecer no cargo até maio de 2020 e a eleição aconteceu em dezembro de 2019. Ou seja, pelo antigo estatuto, Tom só seria empossado em maio do ano passado, a não ser que acontecesse a renúncia de Zé Chico.

INCÓGNITA

O conflito dos estatutos foi mais além e causou grande incógnita no tocante à legalidade do ex-presidente Tom à frente do Fluminense. Entretanto, em princípio, o quadro foi contornado e o Fluminense disputou o Campeonato Baiano sem maiores problemas. No final do ano Tom renunciou o cargo, a poucos dias foi realizada a eleição executiva, mas a ideia é de que o regimento interno passe por novas mudanças.  

De acordo com o atual presidente do Conselho Deliberativo, a expectativa é de que mais adiante aconteça esta reunião para deliberar sobre o tema. “Agora temos é que focar no Campeonato Baiano, auxiliar naquilo que for preciso à direção executiva no sentido de montar um bom time, dotar de toda a condição necessária nossa comissão técnica e os atletas”, afirmou Antônio Raimundo Gomes.

Por Cristiano Alves

Com informações e foto – Joaquim Neto

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