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Dirigente diz que projetos fortalecem o interior baiano

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Antes de começar o projeto do Bahia de Feira, Jodilton Souza teve passagens pelo Feirense em 2007 e no Fluminense entre os anos de 2008 e 2009. Com bons trabalhos realizados nas agremiações, o atual presidente do Tremendão lamenta o momento vivido pelo coirmão Fluminense que foi rebaixado para a 2ª divisão e garante que a mudança de filosofia seria o primeiro e decisivo passo para a redenção do tricolor feirense.

Souza acredita que o caminho feito pelo Bahia de Feira está sendo seguido por outros times no Estado e o resultado é o fortalecimento do interior. “Estamos vendo aí o Doce Mel, a Unirb, a Juazeirense, o Jacuipense que hoje mudaram a mentalidade e passaram a ser gerido como empresas e como tal precisam ser administrados: com a razão, ou seja, não existe mais espaço para abnegação no futebol e quem insiste nesse modelo está quebrando a cara. Na capital o Bahia mudou e olha ai o resultado? O Vitória ainda não mudou a filosofia e está ficando para trás”, declara.

Jodilton Souza diz que o poderio econômico é o que prevalece no futebol. “O futebol precisa ser olhado por esse prisma: você faz o investimento com a previsão de retorno, ou seja, no caso do Bahia de Feira fizemos e o retorno está começando a acontecer porque nós estamos criando fontes de receita ao participar de competições rentáveis como a Copa do Brasil e possivelmente a Copa do Nordeste, além da negociação de jogadores, como temos aí com alguns meninos da divisão de base. Temos o nosso estádio (foto) que também é fonte de receita e desta forma você estabelece o equilíbrio”, explana.

Souza acredita que modelos de gestão como o Fluminense de Feira e o Atlético de Alagoinhas estão condenados. “Não sei como o Atlético chegou até aqui. É bem verdade que o time está em evidência já está na segunda final seguida, mas as dificuldades que a equipe enfrenta existem do ponto de vista financeiro e isso acontece por que? Porque o modelo de gestão aberta complica tudo: você não tem como fazer uma gestão sem sustentação financeira. Pode dar certo, mas manter uma sequência sem receitas, sem uma sustentação financeira a tendência é cair”, observa.

O presidente alicerça seu pensamento no que está vivenciando agora na final do Campeonato Baiano. “Para que se tenha uma ideia, nós amanhã teremos que desembolsar R$ 70 mil com despesas relacionadas ao VAR, arbitragem e outras taxas que precisamos pagar. Quando você tem público nos estádios a arrecadação ajuda a custear as despesas e quando não tem? Vai fazer o que? Aí alguém pode dizer ‘mas tem a premiação do campeonato e as cotas de TV’. No entanto essa conta não fecha se você não tiver poderio econômico para intervir quando necessário”, comenta Jodilton Souza. “Os grandes clubes do mundo são de donos ou de empresas: o Manchester City, PSG, Bayer de Monique dentre outros são administrados desta forma e são grande potências do mundo, ou seja, não cabe mais administrar clubes de outra maneira”, complementa.

Na hipótese do Fluminense ser transformado em empresa, Jodilton Souza acredita que não faltariam interessados em comprar o clube. “A marca é muito forte, tem grande apelo, uma torcida apaixonada e os empresários que comprassem investiriam forte para ter o clube em evidencia no cenário esportivo. Se não for dessa forma a sobrevivência será difícil demais, A gente espera que as pessoas mudem os pensamentos porque do contreário fica complicado mesmo sobreviver”, declarou.

Por Cristiano Alves com informações de Miro Nascimento

Foto – Ascom\BF

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