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Ex-presidente diz que desmandos administrativos inviabilizam Flu de Feira

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O advogado, ex-presidente e atual conselheiro do Fluminense, Hércules Oliveira protocolou um pedido de suspensão da eleição presidencial do clube marcada para hoje, no estacionamento do Joia da Princesa, em sistema de drive thru, quando será escolhido o mandatário para comandar os destinos do clube até o próximo mês de dezembro, quando acontecerão eleições gerais tanto para a direção executiva como para Conselho Deliberativo. Apenas o advogado Ícaro Ivvin colocou seu nome à disposição e inscreveu chapa para concorre ao pleito, situação contestada por Oliveira que além de afirmar que o candidato não se enquadra nos requisitos para pleitear o cargo em questão, acredita que os atuais desmandos na agremiação são frutos da inversão de funções dentro do clube.

O advogado ataca diretamente os membros que compõem a mesa diretiva do Conselho Deliberativo e o Conselho Fiscal do clube. “É só analisar a situação nos últimos dois anos: presidente é eleito, renuncia o conselho assume. Processo natural, baseado no regimento interno, porém, o que se vê são membros destes órgãos atuando de forma direta na articulação de chapas. No cotidiano orientando definindo diretrizes que são da competência da direção executiva. A imparcialidade deveria nortear essas pessoas, mas o que se vê hoje é uma completa excrescência”, ataca Hércules Oliveira.  

O ex-dirigente traz como exemplo situações como a do então presidente Antônio Deraldo da Conceição, o Deraldão, que renunciou ao cargo no mês passado. “Haviam convocado uma assembleia para se analisar as contas do então presidente, se analisar outras atitudes, ou seja, na surdina armaram para derrubar o presidente Deraldo, que se antecipou e renunciou ao cargo. Se houvesse isenção o processo teria prosseguido e não prosseguiu, deixando clara a intenção dessas pessoas que preferem denegrir achincalhar pessoas nas redes socais, ameaçar profissionais de imprensa de interpelação judicial. É isso que eles fazem”, pontuou.

Hércules Oliveira afirma que existe total parcialidade na condução do processo do Conselho Fiscal ao travar a apreciação de contas de ex-dirigentes. “As contas eles apreciam quando bem querem e entendem porque, por exemplo, pessoas que poderiam estar no comando do clube ficam impedidas de exercer seu direito por razão da não apreciação da documentação contábil devidamente registrada em cartório e protocolada na Federação Bahiana de Futebol. Isso é normal? Cadê a transparência? O clientelismo rola solto, ou seja, hoje o clube está ao bel-prazer deles”, detona.

Com o clube praticamente rebaixado para a 2ª divisão do Campeonato Baiano, Hércules Oliveira se mostra favorável a uma intervenção no Fluminense. “Tem que acontecer até para frear tanta excrescência e atrocidade existentes nesse momento no clube, que se continuar com esse processo se torna inviável de ser administrado. Ou se toma uma posição agora ou o Fluminense dessa vez vai acabar mesmo por conta deste desmando que existe na agremiação”, declara.  

Por Cristiano Alves com informações de Miro Nascimento

Foto – Ney Silva Acorda Cidade

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