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Ex-presidente tenta anular eleições no Flu de Feira

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O ex-presidente do Fluminense de Feira, o advogado Hércules Oliveira (foto) protocolou na sede do clube na manhã de hoje um pedido para ter acesso a documentos referentes à eleição do atual presidente, o também advogado Ícaro Ivvin, que foi eleito para um mandato tampão até o final do ano. O objetivo do ex-dirigente é reunir elementos necessários para solicitar a anulação do pleito e um novo processo eleitoral então seja realizado.  

A eleição para a presidência do tricolor feirense aconteceu último dia 20 de abril (foto) atendendo ao regimento interno que previa um novo pleito para compor a direção executiva, já que Antônio Deraldo Conceição, o Deraldão, e Zaqueu Tanan Santiago renunciaram os cargos a pouco mais de 50 dias. Desde então o clube vinha sendo presidido de forma interina por Antônio Raimundo Gomes dos Santos, então presidente do Conselho Deliberativo do clube. Ivvin foi o único a inscrever uma chapa para concorrer à eleição presidencial no Fluminense de Feira e foi eleito com 37 votos contra 18 votos em branco, num total de 55 votantes.

Ícaro Ivvin foi eleito presidente do Fluminense no último dia 20 de abril

Hércules Oliveira alega irregularidade no processo eleitoral executivo e dos conselhos deliberativo e fiscal. “A eleição dessa diretoria não cumpriu as normas estatutárias do clube: foi iniciada sem ter o quórum mínimo que é de 50 sócios e após uma hora de processo se contou de forma equivocada e não se tinha 50 associados e aí fizeram uma prorrogação para atingir o número mínimo de sócios. Eles passaram por cima do estatuto e não foi somente agora porque no ano passado o ex-presidente Tom assumiu o clube de forma antecipada, quando ainda o então mandatário Zé Chico tinha mandato em vigor e não tinha renunciado ao cargo”, observa. “Quem já rasgou estatuto antes, rasga agora e o próximo passo é colocar o time na várzea, depois de rebaixarem para a 2ª divisão. Queremos que seja feita uma nova eleição obedecendo o estatuto e os novos dirigentes possam ter tranquilidade para trabalhar”, complementou.

O advogado alertou que pode entrar com um mandado de segurança caso os documentos solicitados não sejam fornecidos. “Os documentos não pertencem aos dirigentes e por lei qualquer cidadão pode ter acesso às informações. Se não nos fornecerem a documentação entraremos com um mandado de segurança para garantir nosso pleito”, afirma Hércules Oliveira.   

Por Cristiano Alves com informações de Joaquim Neto

Fotos – Joaquim Neto e Paulo José

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