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Presidente critica cobrança de taxa da PM para atuar no jogo do Fluminense

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O Fluminense teve prejuízo financeiro no jogo em que empatou em 2 x 2 com o Vitória no último domingo (26) no Joia da Princesa. Normalmente, jogos entre Fluminense e a dupla BaVi, nos bons tempos era sinal de “casa cheia” e boas arrecadações no Joia da Princesa, mas a situação foi diferente. O Touro do Sertão teve um déficit de mais de R$ 3 mil, o que deixou o presidente do clube, Everton Carneiro, o Pastor Tom (foto) insatisfeito, principalmente por conta das despesas com a Polícia Militar. O caso inclusive foi repercutido em pronunciamento do cartola que é deputado estadual em sessão da Assembleia Legislativa da Bahia.

Mesmo com as fortes chuvas que caíram em Feira de Santana, no domingo, 2.870 pessoas pagaram ingresso para ver o jogo entre Fluminense e Vitória. Foi gerada uma receita de R$ 19.100, mas despesas foram de R$ 19.263,67, o que resultou num déficit de R$ 3.023,67. O documento indica que o valor pago pela presença de 60 policiais militares para atuar na segurança do jogo, foi de R$ 6.183,52.

A situação foi repercutida em pronunciamento do presidente durante sessão na Assembleia Legislativa da Bahia, ontem (27). “Tive a oportunidade de estar ali no público participando do jogo do Fluminense e do Vitória. Tivemos uma renda de mais de R$ 19 mil e desse valor eu achava que esta renda ficaria para o Fluminense de Feira. Quando eu vi o borderô, vi algo muito estranho, onde o Governo do Estado cobrando, os policiais militares trabalharem no estádio. Então, com a renda de R$ 19 mil, o Fluminense de Feira está com déficit na Federação Bahiana de quase R$ 6 mil. Isso é um absurdo! Isso é um absurdo o que está acontecendo no futebol da Bahia. Os times de futebol pagando para a polícia estar no estádio. Isso é um absurdo! Como é que vamos fazer futebol desse jeito na Bahia? O Governo do Estado cobrando para policiais militares no estádio. Agora, eu entendo que existe competição como acontece na Bahia toda. No Intermunicipal eu não vejo o Governo do Estado cobrar”, discursou.

 Vale destacar que o inciso IX do artigo 7º do Regulamento Geral de Competições para 2020, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), diz que é competência do clube mandante do jogo, “zelar pela segurança de atletas e comissões técnicas, árbitros e assistentes, profissionais da imprensa e demais pessoas que estejam atuando como prestadoras de serviços autorizados”.

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