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Atlético busca superar dificuldades depois de conquista inédita

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O Atlético de Alagoinhas marcou seu nome na história sendo o primeiro campeão baiano, em uma disputa inteiramente do interior, quando superou o Bahia de Feira e levantou o título aos 51 anos de existência. Mas passada a euforia, é hora de organizar a casa e pensar no futuro quando o Carcará disputa a Série D do Campeonato Brasileiro e mais adiante em 2022, a Copa do Nordeste, Campeonato Baiano, Copa do Brasil e possivelmente a Série D, caso não suba para a C ainda este ano. Mesmo com a conquista, o presidente do clube, Albino Leite (foto), teve pouco tempo para comemorar e já está de olho nas contas e pensando nos próximos voos do Carcará.

Mesmo em meio a euforia, Leite foi categórico ao afirmar que o clube passa por dificuldades e que a mais de um ano vem sofrendo para manter o Atlético. “Somos um clube raiz, ou seja, vivemos dos patrocínios e principalmente daquilo que arrecadamos na bilheteria dos nossos jogos. Com a pandemia, o torcedor ficou ausente e as empresas realmente tiveram dificuldade para investir. Fizemos ‘das tripas coração’ para seguir e ainda chegar aonde chegamos. É fácil ser campeão com dinheiro, mas quando não se tem é complicado”, desabafa.

O dirigente confirmou que a prioridade é honrar os compromissos firmados com os atletas, funcionários e fornecedores. “O que ganhamos de premiação nos ajudou muito. Porém ainda temos que fazer campanhas para arrecadar valores e custear as despesas e olha que estamos falando de um time ‘enxuto’ com um custo total de R$ 150 mil mensais. A dificuldade é grande, mas temos que ir em frente ainda mais agora com este título”, disse Albino Leite.  “A conquista pode nos abrir muitas portas agora, o calendário cheio e a nossa expectativa é de que as empresas se interessem mais e cheguem junto para nos apoiar”, complementou.

Dentro desta perspectiva, o elenco formado foi de atletas que buscam se firmar no cenário esportivo. “O Ronan (atacante que se destacou no Carcará), por exemplo, veio do interior do Amazonas e como ele temos outros exemplos no time, ou seja, não se tem estrelas e sim trabalho, luta. É dessa forma que vamos para a Série D, que vai ser outra dificuldade porque a ajuda que temos é pouca e sem o nosso torcedor no campo as coisas se complicam ainda mais”, observou Albino Leite.

Por Cristiano Alves com informações de Miro Nascimento

Foto – Alta Pressão Online

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