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Falange Tricolor tem sede depredada por torcedores do Bahia

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Uma das mais tradicionais torcidas organizadas do Fluminense de Feira teve a sua sede depredada na madrugada de hoje. A Falange Tricolor, que tem pouco mais de 20 anos de existência teve a sua sede social, no bairro Baraúnas depredada e violada, quando foram subtraídos diversos objetos e de acordo com informações de vizinhos do local, o ato teria sido provocado por torcedores do Bahia, que na noite de ontem jogou contra o Atlético/MG pela Copa do Brasil, no Estádio Joia da Princesa.

O Bahia jogou em Feira de Santana, como medida punitiva da perda de um mando de campo imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) em virtude de confusões ocorridas no último mês de maio, quando o Esquadrão de Aço disputou o título da Copa do Nordeste contra o Ceará em Fortaleza/CE. Mesmo sem ter acesso ao estádio, já que os jogos na Bahia ainda acontecem sem a presença de público, os torcedores foram a praça esportiva colocar faixas e outros materiais.

De acordo com o relato de Murilo Costa, presidente da Falange Tricolor, por volta das 23 horas os torcedores do Bahia se deslocaram até a sede da Falange e promoveram os atos de vandalismo. “A única torcida organizada do Bahia que estava em Feira foi a Bamor e o que nos foi passado de informação por vizinhos é de que quem promoveu o vandalismo foram torcedores uniformizados do Bahia. Eles arrombaram a porta principal da sede, quebraram tudo o que tinha dentro, levaram um aparelho de TV, um bebedouro e outros objetos de pequeno porte e ainda deflagaram tiros, quando vizinhos tentaram intervir, principalmente o proprietário do ponto onde funciona a nossa sede, que reside ao lado”, contou

SEM MOTIVOS

Murilo Costa disse que não existiu nenhum motivo para que acontecesse esse ato de vandalismo. “É bem verdade que no passado tivemos embates com as torcidas do Bahia, do Vitória e do Atlético de Alagoinhas. Mas isso ficou no passado até porque hoje o momento é outro, não tinha por que se provocar absolutamente nada. Não houve nenhum registro desse tipo da nossa parte e se acontecesse, como fazemos parte da direção da torcida saberíamos”, declarou. “A gente agora busca promover ações sociais e estamos preocupados com a situação do Fluminense na 2ª divisão, buscando discutir a realidade e tentar apontar soluções para mudar a situação atual. Não temos tempo para provocações “, complementou.

Pelo menos até o final da manhã não havia sido registrada nenhuma ocorrência na esfera policial. “Olha a situação que encontramos a sede nos causou uma decepção tão grande que nem tivemos condições psicológicas de ir para uma delegacia registrar queixa. Já contabilizamos os prejuízos que passaram da casa dos R$ 3 mil entre danos físicos e material subtraído. Muito triste o que vimos lá”, disse Murilo Costa.

O dirigente desconversou sobre a possibilidade de uma revanche no futuro. “Já ouvi relatos de muitos torcedores de embates que terminaram mal. Não sei o que vai acontecer no futuro, mas acredito que o caminho de revanche não seja o ideal. O que nos resta agora é correr atrás para arrumar tudo de novo e seguir com a nossa vida”. Afirmou Murilo Costa.

Por Cristiano Alves com informações de Miro Nascimento

Fotos – Redes sociais Falange Tricolor

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