
Pela primeira vez em sua história, Eunápolis não participará do Campeonato Intermunicipal de Futebol, a maior competição de seleções amadoras do país. A ausência inédita gerou revolta e tristeza entre moradores, torcedores e desportistas locais, que veem na atual situação um reflexo direto do abandono e da desorganização do esporte no município.
A seleção eunapolitana, que já foi campeã do Intermunicipal em 2017, sob a gestão do então prefeito Flávio Baioco, sempre representou com orgulho o município nas disputas regionais, sendo uma das equipes mais respeitadas e temidas da competição. Com grande tradição e engajamento da torcida, os jogos da seleção costumavam movimentar o comércio, promover a integração da comunidade e revelar talentos do futebol baiano.
Hoje, o cenário é de frustração e descaso. A população se pergunta: quem realmente está cuidando do esporte em Eunápolis? O nome de Cláudio Wella, conhecido por seu trabalho e dedicação ao futebol amador, circula entre os que ainda lutam para manter viva a chama esportiva na cidade. No entanto, conforme relatos, falta-lhe autonomia e apoio institucional para transformar boas intenções em ações concretas.
A exclusão de Eunápolis do Intermunicipal 2025 é mais do que um fato esportivo: é um símbolo do esvaziamento do apoio ao esporte de base, da negligência do poder público e da ausência de investimentos em políticas esportivas eficazes.
A população cobra respostas e medidas urgentes. O futuro do esporte local depende de vontade política, planejamento e compromisso real com os atletas, com os torcedores e com a história do município.
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