Arnaldo Lira já começa a trabalhar no Bahia de Feira na tarde de hoje. Com fortes ligações com os dirigentes do Tremendão, o técnico terá a missão de dar uma grande sacudida no elenco e os resultados na Série D possam acontecer. Ele chega para substituir Quintino Barbosa, o Barbosinha, que se desligou na manhã de ontem do comando técnico da equipe.
Para o presidente executivo do Bahia de Feira, Jodilton Souza (foto), a vinda de Arnaldo Lira atende a necessidade do momento. “Não sei se ele era o nome para um projeto de prazo maior. Porém para a necessidade que temos dentro da competição é o nome certo para dar uma sacudida no grupo que tem demonstrado muita dispersão e deixado escapar resultados importantes, como foi o da nossa estreia”, declarou. “Além de ser um motivador, ele é muito competente no que faz e o nosso grupo precisa de uma sacolejada destas. O investimento que fizemos é alto e não podemos estar vacilando como vem acontecendo”, complementou.
Os jogadores já começaram a trabalhar na manhã de hoje sob o comando do novo preparador-físico Geraldo Lantyer e além disso tiveram uma conversa com os dirigentes. “Nós conversamos sobre o que aconteceu no sábado, a forma como alguns atletas têm se comportado e isso estamos buscando identificar. Nós aqui não prendemos, ninguém e só joga quem estiver satisfeito, quem tiver comprometimento com o nosso projeto”, avisou o dirigente.
Jodilton Souza acredita que o clima dentro do clube já mostra sinais de diferença. “Os atletas, principalmente os que já trabalharam com Lira, demonstraram muita alegria quando informamos da chegada dele. E ele, por sua vez, está muito feliz, satisfeito em fazer este novo trabalho conosco, onde fizemos um grande investimento com o objetivo de chegar a Série C em 2021”, observou.
O presidente do Bahia de Feira não descartou a possibilidade de Quintino Barbosa, o Barbosinha, voltar a trabalhar no clube. “Esteve conosco todo este tempo, é uma pessoa de grande valor a quem eu tenho muita amizade. Ele entendeu o momento, a necessidade que temos, mas as portas estão abertas sempre para ele. Quem sabe futuramente não volte? O futuro a Deus pertence”, pontuou Jodilton Souza.
Por Cristiano Alves
