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Para radialista solução do Flu seria a fusão com o Bahia de Feira

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Vivendo um momento de pouca visibilidade, o Fluminense de Feira atravessa uma das piores crises nos seus 80 anos de história, agravada com dívidas que ultrapassam a casa dos R$ 2 milhões e amargando uma 2ª divisão no futebol estadual. Um momento muito complicado, agravado pela pandemia, mas que para o ex-dirigente Dilson Barbosa: a fusão com o rival Bahia de Feira, que depois de anos de ostracismo vem na contramão com uma administração que lhe proporciona boas perspectivas para o futuro.

Jornalista, advogado, radialista há mais de 50 anos em Feira de Santana, Dilson Barbosa (foto) tem participação importante no esporte não só como cronista esportivo, responsável por projetar internacionalmente o nome da cidade com a cobertura de 10 Copas do Mundo pela Rádio Sociedade, mas por ter participação direta em associações como o Fluminense de Feira, que foi dirigente e foi também presidente da Liga Feirense de Desportos. Em uma das audições do seu prestigioso programa BOM DIA FEIRA na Princesa FM, Barbosa foi enfático ao afirmar que a solução para o Fluminense seria a fusão com o Bahia de Feira. “Sempre me questionam sobre isso e sinceramente sempre disse que não tinha uma solução. Porém hoje, entendo que o Fluminense poderia se fundir ao Bahia de Feira que tem um projeto sólido com Jodilton Souza, um projeto que já rendeu títulos, tem uma estrutura, coisa que o Fluminense se complica demais por conta da sua conjuntura política que não o leva a lugar nenhum”, analisou.

Para o experiente cronista, Feira de Santana não tem espaço para duas equipes, considerando o atual momento. “É fato isso. Não tem condições e se torna um desperdício ver um time com a história do Fluminense, com a projeção que tem nacionalmente parado, enquanto o Bahia de Feira que tem menos projeção chegando junto. A solução para mim seria essa: a fusão dos dois times, agora tendo a direção de Jodilton Souza. O presidente do Fluminense tem ideias, mas não tem a experiência no futebol ainda mais para se administrar o time que tem tantos problemas e ainda por cima é atrelado a uma política que considero nociva”, comentou Dilson Barbosa. “Se hoje, o Fluminense tem R$ 2 milhões ou mais em dívidas, isso para um grupo de empresários seria um nada, mas com a conjuntura atual é muito complicado vislumbrar outra solução a não ser esta: fundir-se com o Bahia de Feira para se pensar em um futuro melhor. Futebol é um negócio e deve ser tratado como tal”, complementou.

SITUAÇÂO DISTANTE

O presidente do Bahia de Feira, Jodilton Souza, considera uma ideia bem distante de acontecer

Jodilton Souza (foto), antes de comprar as ações do Bahia de Feira esteve no Feirense e no próprio Fluminense, onde participou da empresa EJE. Naquela oportunidade deixou o time por conta de divergências político-administrativas e então mergulhou de cabeça no projeto do Bahia de Feira. Ele disse respeitar o ponto de vista de Dilson Barbosa, porém enxerga a situação distante de acontecer. “Nada é impossível de acontecer na vida, mas essa situação é distante. O Fluminense tem sua política definida, a sua forma de administrar é bem diferente da nossa e isso por si só seria um entrave. Existem outras questões do tipo: qual a marca ficaria? E o passivo? Como seriam resolvidos estes aspectos? São coisas que precisariam ser muito bem definidas e na atual forma entraríamos em debates eternos e nunca haveria um consenso”, argumenta o dirigente. “A ideia de Dilson seria interessante se houvesse o consenso, se as pessoas fossem desprovidas de vaidades, não colocassem outras questões à frente, mas esse não é o caso”, completa.

Souza acredita que Feira de Santana tem espaço para duas equipes. “Acho que cada um com a sua respectiva finalidade, seu planejamento, suas estratégias teria espaço sim. O Bahia de Feira tem seu projeto, seu planejamento e o Fluminense pode ter também, mas é preciso mudanças no seu regimento interno que permitam o clube se adequar ao modelo de empresa. Ter um conselho que possa, por exemplo vender 50% das ações do clube. Com certeza apareceriam empresários interessados em comprar e sinceramente eu mesmo compraria porque quero o bem do esporte de Feira de Santana e o Fluminense é um patrimônio do nosso desporto”, declarou.

Por Cristiano Alves com informações de Miro Nascimento

Fotos – Divulgação

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