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Versão light é apontada como saída para a socialização do VAR

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Mesmo estando em evidência, o VAR ainda é pouco utilizado em competições nacionais. Atualmente só a Série A nacional adota o sistema em todos os jogos enquanto outros campeonatos utilizam em fases decisivas, como foi o caso recente da Copa Nordeste e do próprio Campeonato Baiano, que somente adotou o sistema na fase decisiva.

Diante da dificuldade, já está sendo trabalhada a versão Ligth para uma maior socialização do sistema. Para se ter uma ideia, na Série A do Campeonato Brasileiro para se ter VAR o custo foi de R$ 50 mil por jogo, despesa paga pelo clube mandante, um custo alto, que este ano deve acontecer uma readequação porque o árbitro de vídeo não deverá ficar nos estádios e sim em uma central na sede da CBF.

Na Bahia, até então, somente Salvador com a Arena Fonte Nova e o Barradão, e Feira de Santana com o Joia da Princesa eram as praças autorizadas a dispor do sistema VAR. No último domingo (16) por ocasião da primeira partida decisão do Campeonato Baiano, o Estádio Antônio Carneiro em Alagoinhas foi homologado como mais uma praça esportiva a receber o sistema. Embora esforços estejam sendo empreendidos, e profissionais baianos estejam se especializando em arbitragem de vídeo (foto), para ex-árbitro e atual instrutor de arbitragem de vídeo, Manoel Serapião Filho, ter o VAR em todos os jogos do Campeonato Baiano ainda é um sonho.

“Nosso futebol ainda é deficiente do ponto de vista econômico e os custos deste sistema dificultam ainda mais o processo futebol, mesmo porque para se ter esse sistema seria necessário, os estádios terem estrutura preparada. Aqui na Bahia, no interior temos Feira de Santana e agora Alagoinhas, mas temos que seguir batalhando para a evolução do futebol”, afirmou.

Ele defende junto à FIFA é a criação do VAR Light, um sistema mais barato, porém que levaria a ética a competições numa maior abrangência. “É uma solução que estamos testando na Fifa. Para torneios menores, usando menos câmaras (de quatro a seis), mas é algo que só no próximo ano vamos ter alguma definição. A FIFA deseja tornar o VAR acessível para todos”, disse, já podendo contar com o Brasil como futuro parceiro no projeto de testes.

Por Cristiano Alves com informações de Miro Nascimento

Foto – Ascom/FBF

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