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O que começa errado termina errado

4 Min de leitura

SERA– Mesmo que alguém acreditava que o clima nas eleições do Fluminense de Feira na noite de ontem  seria de paz? Sinceramente pelas discussões previas já dava para imaginar que não porque pelas redes sociais dirigentes trocaram acusações, expuseram divergências que revelam uma conotação altamente política, que em nada tem a ver com esporte. Uma situação que não é somente lamentável, mas preocupante, uma vez que o Campeonato Baiano começa em 15 de janeiro.

O QUE SE VIU – Na assembleia, honestamente foi um circo armado, onde as discussões acaloradas tinham esse pano político de fundo, onde o conflito se gerou a partir da seguinte questão: quem vai comandar o clube? Pessoas que nada têm a ver com a vida do clube queriam dar pitaco, ou melhor, impor situações que deveriam ser de extrema discussão e decisão da assembleia de sócios e conselheiros que tem soberania para determinar as diretrizes a serem adotadas.

NÃO ENTRO – No mérito de quem está certo ou errado, de quem deve ou não comandar o clube  até porque existem dois estatutos que devem ser observados a cerca de onde começa e onde termina o direito de um e de outro. Aí é uma questão jurídica a qual não me cabe analisar, mesmo porque sou ignorante nesse aspecto. No entanto, entendo que isso no momento é o que menos importa porque as coisas precisam andar, se tem pouco mais de 30 dias para organizar tudo, para o time estar em campo. É um filme semelhante ao que vi em 2014, quando queriam  a todo custo se tomar o poder, a direção do clube e o que aconteceu? Quem acompanha a história sabe qual foi oi fim.

NÃO ME CABE – Julgar, mas se uma diretoria está a frente do clube e a outra só assumirá daqui a seis meses, no meu modo de ver deveria acontecer um entendimento para uma transição , ou seja, as duas correntes deveriam estar juntas pensando, planejando ações para que dentro de campo tudo corra bem e o time faça um bom Baiano e volte a ter um circuito de competições nacionais. Todavia, pelo que se viu ontem, a situação é muito complicada e quem perde com isso é o próprio Fluminense.

COMO – A questão será resolvida, eu não sei. Mas entendo que deveria se chegar a um consenso para que tanto a atual, como a futura diretoria possam trabalhar juntas até porque não é “na tora” que se resolvem os problemas, como muitos acham que resolve. A coisa não está boa, não há tempo para mudanças drásticas, porém é errada a forma como o processo está sendo conduzido, a ponto deste colunista – que não é visionário – começar a temer pelo futuro do Touro do Sertão dentro do Campeonato Baiano.  

A NOVELA – Terá sequência na próxima segunda-feira, quando novamente a assembleia estará reunida para a escolha do Conselho Deliberativo e tentará se chegar a um denominador sobre essa questão. É interessante dizer que enquanto rola essa briga toda, não se consegue formar uma chapa para concorrer ao Conselho Deliberativo. A coisa está começando errada e eu espero que mudem logo esse enredo para que não aconteça uma catástrofe.

Até a próxima

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