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Conmebol lança sistema de proteção online para combater racismo

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A Conmebol, principal organização que regulamenta o futebol sul-americano, lançou um sistema de proteção online para combater o racismo e o abuso nas redes sociais contra jogadores, árbitros e clubes, segundo um comunicado publicado nesta terça-feira (12).

A iniciativa, que prevê sanções como suspensão de contas, restrições de acesso a estádios e denúncias às autoridades competentes, será aplicada a partir desta semana nas oitavas de final da Copa Libertadores e da Copa Sul-Americana.

“Na Conmebol, temos um compromisso firme e inegociável com o respeito”, expressou o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, citado no comunicado.

“O racismo, a discriminação e qualquer forma de violência não têm lugar nem nos campos nem nas redes. Vamos trabalhar para proteger nossos protagonistas dentro e fora de campo”, prometeu.

A Conmebol, uma das seis confederações continentais associadas à FIFA, afirmou que o sistema será implementado em parceria com o Signify Group, uma empresa sediada em Londres dedicada à proteção de atletas e indivíduos contra o abuso online.

O sistema estará ativo em múltiplas plataformas digitais nos dias de jogo. A detecção usa inteligência artificial e análise humana para buscar publicações com linguagem racista, ameaçadora ou discriminatória.

Os casos mais graves serão reportados às autoridades judiciais e os clubes serão informados para possíveis medidas internas, como restrições de acesso a estádios. 

Também serão fornecidas provas para solicitar sanções às plataformas digitais, como a suspensão de contas ou a eliminação permanente do conteúdo mais prejudicial.

Os esforços da Conmebol contra a discriminação e a violência no futebol não são novos.

Em março deste ano, a organização criou um grupo de trabalho sobre o tema liderado pelo ex-astro brasileiro Ronaldo. 

E desde 2022 mantém o slogan “BASTA! – Chega de  racismo no futebol”, sob o qual endureceu as sanções a clubes ou associações responsáveis cujos torcedores cometam atos de discriminação em suas competições.

Fonte: UOL Foto:Divulgação

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