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CONGELAR PROFUT E PERDÃO DE NOVAS DÍVIDAS: QUEM REALMENTE MERECE VAMOS FICAR DE OLHO

3 Min de leitura

A Comissão Nacional dos Clubes (CNC) quer que as parcelas do Profut sejam congeladas por 12 meses e que as novas dívidas contraídas com a União após a implementação do programa de refinanciamento, em agosto de 2015, e até este momento também sejam incluídas no parcelamento.

A justificativa da entidade, que reúne equipes das quatro divisões nacionais do futebol brasileiro, é que isso amenizaria os impactos financeiros que as agremiações sofrerão com a paralisação do esporte na pandemia de Covid-19.

Esses pedidos fazem parte de uma lista com 11 reivindicações apresentadas pela CNC. Para vê-las aprovadas pelo governo e pelo Congresso, a comissão conta com articulações da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) junto ao deputado Arthur Maia (DEM-BA) e ao Ministério da Cidadania.

O ofício foi encaminhado para a pasta na última semana de março, segundo o secretário-geral da CBF, Walter Feldman. Ele afirma que o Ministério da Cidadania já baixou uma portaria interministerial autorizando o pedido de congelamento do Profut por quatro meses e que falta a assinatura do Ministério da Economia para confirmá-lo.

Faço aqui duas observações:

Se fosse de forma escalonada, observando alguns critérios que estabelecesse justiça no tratamento entre os clubes de diferentes divisôes era aceitável pois o futebol brasileiro não é estabelecido uma única realidade entre seus representantes. De um lado clube com orçamentos e receitas milionárias com jogadores ganhando fortunas que não condiz com a realidade do nosso País em todos o seguimentos, que podem muito bem diminuir esses estrondosos salários e pagar as míseras parcelas do Profut.

A outra realidade são os clubes pobres sequer tem rendimentos para manter a estrutura ativa durante esse período, e porque não perdoar essas dívidas na condição de que se for adquiridas outras novas seria cancelada sua participação em qualquer competição a fim de ser aplicado o fair play financeiro e que não se tenha gestões temerárias.

A outra observação é que mais uma vez entra a participação política (politicagem) num processo que poderia ser independente. Melhor que o deputado Artur Mais fosse cuidar melhor das vítimas do Covid19, que precisa de mais hospitais e melhor atendimento para não morrer esperando NAS FILAS.O senhor pode cobrar mais das autoridades enquanto deputado.

É preciso ficar claro o interesse.

MIRO NASCIMENTO

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