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Brasileiros decidem disputar Copa América, mas farão manifesto

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A Seleção Brasileira irá jogar a Copa América, que começará no próximo domingo (13), no Brasil, depois de Argentina e Colômbia – inicialmente escaladas para serem as sedes da competição – por conta da pandemia e falta de condições estruturais abdicarem de sediar o campeonato sul-americano de competições. Informações dão conta de que a decisão será formalizada amanhã (8) após o jogo contra o Paraguai, em Assunção pelas Eliminatórias da Copa do Mundo e a convocação dos jogadores acontecerá amanhã. A informação sobre a desistência do boicote foi publicada primeiramente pelo “GE” e confirmada pelo UOL.

Em meio a uma série de polêmicas, fontes ligadas aos jogadores garantiram que o ambiente entre eles e o então presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo era tenso por conta da decisão do Brasil sediar a Copa América. Nem jogadores, muito menos a comissão técnica, teria sido convocada a discutirem a situação e para complicar ainda mais o quadro, muitos rumores davam conta de que o mandatário teria prometido ao presidente da República, Jair Bolsonaro, demitir o treinador Tite e contratar Renato Gaúcho, logo após o jogo contra o Paraguai.

O afastamento do presidente da confederação, Rogério Caboclo — denunciado por assédio sexual —, reduziu a tensão entre o time e cúpula da entidade. Pesou também na decisão deles que dirigentes garantiram ao técnico Tite sua permanência. A diretoria remanescente na CBF tratou de lidar diretamente com o treinador para reforçar o compromisso pela continuidade no trabalho e, ao mesmo tempo, tirar dele a desconfiança gerada pela condução da CBF com Rogério Caboclo. A decisão dos atletas deve ser comunicada juntamente com um manifesto, com críticas à forma como o evento foi organizado, em meio à pandemia de Covid-19. A tendência é que isso aconteça somente depois da partida contra o Paraguai, às 21h30 (de Brasília) de amanhã, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. O Brasil estreia diante da Venezuela, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.

MANIFESTO

Os capitães das dez seleções que participarão da Copa América no Brasil elaboram manifesto no qual pretendem demonstrar insatisfação por disputar a competição em meio à pandemia. A possibilidade de um boicote coletivo perdeu força no fim de semana, informou o colunista do UOL Esporte, Marcel Rizzo. A Conmebol tem conhecimento desse documento e não pretende interferir. Manifestações durante os jogos ou treinos quando a competição estiver em andamento são proibidas pela Fifa, que não permite atos considerados políticos, mas os jogadores avaliam gestos coordenados, como abraço dos 22 em campo durante o minuto de silêncio pelas vítimas da covid-19. O teor do texto não está fechado.

Por Cristiano Alves com informações do Globo Esporte e do Portal Uol

Foto – Lucas Figueredo\CBF

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