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FBF terá “enxurrada” de problemas para resolver no retorno das atividades

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A Federação Bahiana de Futebol (FBF) não tem previsão de quando as atividades retornam e consequentemente o Campeonato Baiano, que foi paralisado na sua 7ª rodada por conda da pandemia de Coronavírus. Independente do tempo, os dirigentes terão uma verdadeira “enxurrada” de problemas para resolver, porém o principal é o imbróglio criado por conta da não conclusão da 1ª fase do Campeonato Baiano 2020.

Manfredo Lessa, vice-presidente da FBF (foto) esteve no começo da semana ao lado do presidente Ricardo Lima participando de uma ampla reunião na Confederação Brasileira de Futebol (CBF), com outros representantes de federações para se discutir a situação e buscar alternativas para solucionar problemas ocasionados pela pandemia. “Estamos acompanhando toda a situação, mantendo contatos com a Secretaria Estadual de Saúde e a possibilidade de não conclusão do Baiano no momento é concreta. E aí? O que fazer? Porque independente de qualquer prejuízo financeiro, nós temos oito times brigando por classificação que pode levar a disputas nacionais em 2021.É uma situação muito difícil que teremos que lidar, quando retornarmos às nossas atividades”, disse. “Não cometeremos absurdos como por exemplo de pegar a classificação atual proclamar o primeiro colocado como campeão, último como rebaixado e habilitar clubes para competições nacionais sem a conclusão da competição. Por isso a nossa ideia inicial era fazer as duas rodadas para se ter definições de classificados e do clube rebaixado para depois suspender”, complementou.

Hoje aconteceria o Conselho Técnico para a definir detalhes da 2ª divisão estadual, prevista para começar no mês de maio, logo após a conclusão da Série A, e poderia contar com a presença de até oito clubes. “É outro problema porque não podemos fazer a 2ª divisão, sem a conclusão da 1ª. São situações complexas que temos que resolver, mas em principio uma das alternativas é fazer a competição de 2021 com os mesmos times de 2020, sem rebaixamento. Vamos analisar tudo e ver o melhor caminho”, afirmou o dirigente.

Manfredo Lessa rechaçou a ideia de se fazer o estadual com um número maior de clubes no próximo ano. “Tanto eu como o presidente Ricardo Lima, entendemos que 10 é o número limite de times, que acima disso é inviável se formatar a competição, até mesmo pela quantidade de datas disponíveis. Não cogitamos esta possibilidade de jeito nenhum”, declarou.

Manfredo Lessa, que é advogado atuante, afirma que nenhuma decisão a ser adotada será de caráter esdrúxulo. “Nessa situação medidas de cunho excepcional serão adotadas, mas nada que transgrida leis. Vamos buscar fazer tudo na legalidade porque independente de qualquer coisa, somos regidos por leis e precisamos obedece-las”, afirmou.

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