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Bahia de Feira larga na Série D enfrentando o Sergipe

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Depois da campanha do vice-campeonato baiano, o Bahia de Feira inicia neste sábado (5) a sua caminhada na Série D do Campeonato Brasileiro. O Tremendão, que vai para a disputa com os conterrâneos Atlético de Alagoinhas e Juazeirense, estreia diante do Sergipe às 16 horas, na Arena Cajueiro e tem pela frente mais uma chance de fazer história e chegar a Série C em 2022.

Diferente do ano passado, quando fez viagens longas e desgastantes, o Tremendão esse ano está no Grupo 4, mais regionalizado, onde enfrenta equipes de Alagoas, Sergipe e Pernambuco, além de rivais locais. O time está no Grupo 4 ao lado de Sergipe, Itabaiana, Asa, Murici, Retrô, Juazeirense e Atlético de Alagoinhas e nesta primeira fase fará 14 partidas, sendo que os quatro primeiros colocados da chave avançam na competição que passará então a ser disputada em sistema eliminatório, a exemplo da Copa do Brasil, até se conhecer o campeão.

Do time que foi vice-campeão não seguiram: o goleiro Jean, os zagueiros Hebert e Eduardo, além dos meias Jarbas e Bruninho. Estão na equipe: Paulo Paraíba e Wesley (zagueiros); Cazumbá (lateral); Diones, Ricardo e Thiaguinho (meio-campistas); Pelé, Tico e Deon (atacantes). Até agora estão confirmadas as contratações de Thiago Baiano, que defendeu o Fluminense de Feira; o meia Breno, que estava no Metropolitano/SC e o atacante Léo Caju, que estava no Vitória da Conquista. Do Jacuipense estão vindo: Jorginho (zagueiro); Thiago, Pantico e Farinha (volantes); Marcelinho (atacante).

O clima é de muita expectativa, principalmente por parte dos jogadores e do treinador Oliveira Canindé, que permanece à frente da equipe. “A Série D é uma competição mais difícil, porém temos um grupo bom, competitivo e vamos com tudo buscar a vaga na Série C do próximo ano”, ressaltou o treinador que em 2010 foi campeão desta competição dirigindo o Guarany/CE.

BALANÇO

A competição reúne três dos primeiros campeões de 2021: Brasiliense, Atlético de Alagoinhas e Sergipe, que venceram os torneios de Distrito Federal, Bahia e Sergipe, respectivamente. Outros três clubes bateram na trave e ficaram com o vice nos Estaduais: Bahia de Feira (Bahia), Rio Branco de Venda Nova (Espírito Santo) e Moto Club (Maranhense).

Além disso, mais 12 equipes estão vivas na briga pelos títulos em Tocantins (Palmas e Tocantinópolis figuram na zona de classificação às semifinais), Roraima (GAS está na final do segundo turno e pode encarar o São Raimundo), Rondônia (Real Ariquemes se garantiu na final e pode ter o Porto Velho como adversário), Rio Grande do Norte (ABC e América disputam vaga na decisão do returno), Paraibano (Treze e Campinense estão na segunda fase e o Sousa nas semifinais) e Paranaense (FC Cascavel está na semifinal). Os Campeonatos Acreano e Amapaense ainda não começaram.

Ceará, São Paulo e Minas Gerais são os estados com mais títulos (dois) da Série D. Rio de Janeiro, Paraíba, Santa Catarina, Pará, Paraná e Maranhão já tiveram campeões na divisão em uma ocasião. Os clubes paulistas, por sua vez, são os que mais figuraram (sete) nas quatro primeiras colocações, que resultam em acesso, seguidos por cearenses, fluminenses, mineiros e gaúchos (três cada). Ao todo, equipes de 21 estados diferentes já conquistaram a promoção à Série C. Somente duas, porém, chegaram lá duas vezes na história da quarta divisão: Treze (2011 e 2018) e Tupi-MG (2011 e 2013).

Presente na edição deste ano, o Central-PE é o clube com mais participações (11) na Série D, seguido por Aparecidense-GO e Campinense (ambos oito). Entre os times campeões nacionais em algum nível, o Villa Nova-MG é o que mais vezes esteve na quarta divisão (sete), mas o Leão do Bonfim, ganhador da Série B em 1971, está ausente em 2021. Dos times que competem nesta temporada, o mais assíduo na divisão é o Brasiliense, que marca presença pela quinta vez na Série D. O Jacaré já levantou as taças do segundo (2004) e do terceiro (2002) escalões nacionais.

Por Cristiano Alves

Ascom\BF

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