Uma comitiva da CBF, formada pelo presidente Samir Xaud e pelos tetracampeões mundiais Branco e Bebeto, esteve na manhã desta sexta-feira em Balneário Camboriú, Santa Catarina.
A visita fez parte de uma agenda que incluiu um tour pelo estádio do Barra FC, que receberá um amistoso da Seleção Brasileira Sub-17, visita à sede da Federação Catarinense de Futebol (FCF) e entrega do Centro de Desenvolvimento do Futebol na cidade do litoral norte catarinense.
O complexo é fruto de uma parceria entre CBF, FIFA e FCF na Copa do Mundo de 2014, como compensação para os estados que não receberam jogos do Mundial. A estrutura conta com campo de futebol, prédio principal, vestiários, sala de massagem, área médica, salas de reuniões, lanchonete e arquibancada para até 480 pessoas.
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Na ocasião, o presidente atendeu aos jornalistas e respondeu a questionamentos, principalmente sobre o futebol brasileiro: “Série C e Série D são totalmente pagas pela CBF. O que nós vamos fazer é investir mais nos campeonatos. Daqui a 60 dias a CBF vai apresentar o novo calendário de 2026. […] Em nenhum momento falei no meu discurso sobre Série E. Isso foi levantado por parte da imprensa. Não vou falar sobre agora porque não posso. Mas nosso objetivo era melhorar nossos campeonatos. Temos alguns importantes que não eram valorizados e agora estão sendo vistos com outros olhos pela CBF” disse Xaud.
De acordo com a CBF, a meta é encontrar um modelo sustentável, que se encaixe na realidade do Brasil “A confederação acredita que, depois de 90 dias, saberemos qual é o melhor caminho para seguir, se adaptando ao futebol brasileiro, e então começaremos um processo de transição. Não é rápido, mas deve avançar e sair do papel. Esperamos que, no menor tempo possível, consigamos implementar o fair play financeiro, para dar sustentabilidade ao futebol brasileiro e evitar um colapso”.
Samir aproveitou para buscar uma aproximação do torcedor com a seleção:
“Quero deixar um legado com Hexa, muito trabalho, muita transparência, muita união. Sou torcedor brasileiro e fã da Seleção Brasileira. Antes de estar na CBF eu já assistia aos jogos e torcia. Tá faltando o torcedor se identificar novamente com a seleção. Temos o melhor técnico do mundo, na seleção mais campeã do mundo, e essa receita pode dar certo no ano que vem. O que depender da CBF, estamos fazendo todas as mudanças administrativas e no futebol para que a paixão retorne”, finalizou.