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Artilheiro se desentende com dirigente e deixa o Atlético de Alagoinhas

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Artilheiro do Campeonato Baiano vestindo a camisa do Fluminense de Feira, o atacante Marcelo Nicácio já deixou o Atlético de Alagoinhas, antes mesmo de ter iniciado a preparação visando a Série D do Campeonato Brasileiro. Um desentendimento com o diretor de futebol foi o estopim para que o experiente jogador de 37 anos confirmasse a sua saída do clube no dia de hoje.

Marcelo Nicácio fez um bom estadual jogando pelo Fluminense e terminou a competição como artilheiro principal com oito gols assinalados. Ainda durante a pandemia acertou a sua ida para o Atlético, mas com o retorno do Campeonato Baiano, ele voltou e terminou a competição pelo Touro do Sertão. Nicácio nem chegou a Alagoinhas por conta de um desentendimento com o diretor de futebol do Atlético, Luiz Matos Júnior. “Pessoalmente não houve discussão, porém, fiquei sabendo por pessoas do clube, que Matos tinha dito que pensava seriamente se iria me contratar. Falou que eu era jogador problemático. Por conta disso, acabei desistindo de viagem por essa situação, estava no caminho para Alagoinhas e decidi voltar”, informou.

Marcelo Nicácio lembra que nunca teve problemas com nenhum dirigente nos clubes por onde passou. “Um cara que não me conhece, nunca me viu e fala a meu respeito desse jeito. Eu sou artilheiro do Campeonato Baiano com 37 anos. E ele fala besteira para as pessoas que estava pensando seriamente se me contrataria. Estou há dois meses apalavrado com o Atlético de Alagoinhas, apareceram muitas propostas e por conta da palavra que eu dei, não fechei com ninguém. Até hoje não assinei contrato com o Atlético, porque ele fica amarrando. Acabei que não vou mais para o clube e mandei mensagem para o presidente agradecendo. Ele tinha até adiantado um dinheiro para mim, que vou devolver e não vou mais para o clube”, desabafou em entrevista ao Bahia Notícias.

NEGOU

Luiz Matos Júnior negou que tenha tido um desentendimento pessoal com Nicácio.”Não teve nada. Infelizmente foi uma opção do clube. A gente já tinha conversado com ele e acertado alguns detalhes, mas existiam uns problemas com ele que precisavam ser revistos e foi definido que as duas partes não deviam mais ficar. Eu defendo o clube e ele defende a parte dele. Temos que viver e seguir o que achamos ser melhor para o clube. Então, a gente não pode seguir por uma pessoa só. Vida que segue. Não existiu nenhum desentendimento da minha parte, pelo contrário. Se ele acha que foi da minha parte, não posso fazer nada. Nem Deus agradou a todos”, rebateu.

Enquanto presidente Albino Leite criticou a postura do centroavante. Para ele, o atleta procurou um pretexto para romper com o Carcará e buscar melhores propostas.”Ele acertou com a gente lá atrás, ficou com a gente. Aí na hora que está tendo proposta de outros clubes… Ele veio com um salário reduzido, dentro das nossas condições. Aí procurou um pretexto. Não se apresentou no clube como deveria, então não dá para trabalhar comigo”, declarou.

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