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De volta ao Touro, objetivo de Gerinaldo é agregar forças

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Depois de dois anos afastado, Gerinaldo Costa está de volta ao Fluminense, agora como vice-presidente do Conselho Deliberativo, em um mandato tampão até o próximo mês de novembro quando acontecerão eleições gerais para a direção executiva e todo o Conselho Deliberativo. O objetivo do dirigente é buscar agregar forças para se pensar em um planejamento estratégico que venha a resultar na volta do Touro do Sertão à elite do futebol baiano.

Gerinaldo Costa foi presidente do Fluminense entre os anos de 2014 e 2018, um período onde o clube esteve praticamente no ostracismo e viria a levar dois anos para voltar a elite baiana em 2016, depois de dois anos amargando uma 2ª divisão, para qual foi rebaixado em 2013. Ao encerrar o mandato, ele seguiu como conselheiro do clube, coordenou o processo que elegeu Everton Carneiro, o Pastor Tom, como presidente do tricolor feirense em 2019 e no final do ano passado cogitou disputar a presidência novamente, quando Tom renunciou ao cargo.

Agora ele está de volta compondo a mesa diretiva do Conselho Deliberativo, presidida por Antônio Raimundo Gomes dos Santos. Foi eleito por aclamação durante encontro que além de definir a recomposição do quadro diretivo do Conselho, teve por finalidade apreciar as contas dos exercícios de 2018. 2019 e 2020. “É um momento muito complicado vivido pelo Fluminense, com muitas arestas a serem aparadas. Na verdade, a minha ideia é agregar, buscar fazer aquilo que fizemos em 2014: aparar as arestas, deixar as divergências de lado e pensar no bem comum. Foi por isso que o Fluminense chegou onde chegou e viveu anos de tranquilidade. Faltou ‘fôlego’ para seguir e isso complicou a vida do clube chegando a este ponto de agora”, disse.

Gerinaldo Costa acredita que a primeira situação a ser resolvida é tentar “estancar” as divergências para então se pensar em um projeto e posteriormente um planejamento para a 2ª divisão em 2022. “É hora de se colocar as coisas em ‘pratos limpos’, esquecer as rusgas e pensar no que pode ser feito para 2022. Não adianta discursos agora e sim se fazem necessárias ações e para tanto as pessoas precisam ter maturidade para encarar a realidade e buscar soluções concretas. Do contrário nada muda e só quem perde é a comunidade feirense com o enfraquecimento da sua principal agremiação”, destacou.  

APELO

Em relação à ideia do advogado e jornalista Dilson Barbosa, da fusão com o Bahia de Feira, como solução para os problemas do Fluminense, Gerinaldo Costa entende ter sido um apelo para que se busque um caminho para o Touro do Sertão. “Por ser a principal agremiação da cidade é lógico que o apelo é maior e essa situação de agora deixa a todos preocupados. Acredito que é caso das grandes representações da sociedade buscarem um caminho e em cima disso se criar ações. O Fluminense precisa resgatar a sua credibilidade que está em baixa não só pelos resultados, mas pelas atitudes deliberadas. O momento é de consenso: ou se busca esse consenso, ou infelizmente vamos continuar vendo esse quadro triste de agora”, comentou.

Por Cristiano Alves com informações de Miro Nascimento

Foto – Divulgação

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