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Diego Cerri é o mais longevo executivo no Bahia nos últimos anos

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Na atualidade o modelo de gestão existente no Esporte Clube Bahia é apontado como um dos melhores do Brasil e os resultados dentro de campo comprovam um trabalho que tem sido sequenciado nos últimos anos, independente de quem esteja no comando presidencial do Esquadrão de Aço. Um dos motivos para essa ascensão é justamente o trabalho desenvolvido pelo diretor executivo Diego Cerri, que está no clube desde 2016 e se constitui em um dos mais longevos do Brasil no momento.

Diego Cerri é formado em Esporte pela USP (Universidade de São Paulo), tem pós-graduação na Escola Paulista de Medicina e máster em Futebol. E mesmo com apenas 45 anos, a carreira é considerada longa. Projetou ser jogador de futebol e chegou a atuar por um tempo, mas uma grave lesão o afastou dos gramados e assim iniciava a carreira fora das quatro linhas. Começou como assistente-técnico nos Estados Unidos e depois do Al Nasr, dos Emirados Árabes. Foi em 2007 sua primeira experiência como diretor executivo, no Barueri, onde inclusive também trabalhou como técnico interino na Série A.

Com a mudança do Grêmio Barueri para Presidente Prudente, Cerri preferiu dar outro rumo a carreira e foi trabalhar como diretor executivo do Red Bull Brasil (2010-2012). Sua primeira experiência no Nordeste veio na sequência, quando passou três temporadas trabalhando no Ceará. Pelo Vozão, foi campeão estadual duas vezes, campeão da Copa do Nordeste de 2015 e vice na edição anterior.

BAHIA

Em 2016 Diego Cerri veio para o Bahia como gerente de futebol, na gestão do então presidente Marcelo Sant’Anna. “Era um momento difícil porque já estávamos na 13ª rodada da Série B e as perspectivas de um acesso não eram muito boas. Então demos uma arrancada e no final conseguimos retornar a Série A. Foi muito trabalho, mas o resultado final foi muito bom e o clube voltou a Série A”, conta Cerri.

No ano seguinte, com a saída de Nei Pandolfo, Diego Cerri assumiu a gestão executiva e o clube conquistou a Copa do Nordeste, além dos títulos estaduais de 2018 e 2019. No Campeonato Brasileiro, por dois anos seguidos o Bahia conquistou vaga na Copa Sul-Americana.

AS CRÍTICAS E A PROPOSTA

Mesmo com os resultados positivos, Diego Cerri foi alvo de críticas por parte da torcida do Bahia e da imprensa. O clube chegou a sonhar com a possibilidade de disputar a Libertadores 2020, mas o desempenho no 2º turno do Brasileirão não foi bom e o time ficou no meio do caminho. Sem a classificação, Cerri virou alvo da torcida pelos reforços que não renderam o esperado.

Nesse mesmo período, o dirigente recebeu uma proposta para trabalhar no Palmeiras, mas declinou o convite e segue no Bahia. “Quando o presidente Guilherme Bellintani assumiu, firmamos um compromisso de tocar um projeto muito grande de cada vez mais profissionalizar o Bahia. Senti que precisava honrar este compromisso até o fim. Em 2020, traçamos como meta galgar voos ainda maiores”, explicou Cerri. 

O diretor explicou ainda que, em momento algum, a parte financeira pesou para a escolha e que ele segue no Bahia sem nenhum tipo de mudança na sua remuneração ou premiação. “Ouvi, sim, o projeto do Palmeiras, pois sou profissional e respeito muito a instituição. No entanto, este não era o momento de romper o trabalho sério e profundo que temos feito com o Esporte Clube Bahia”, continuou o gestor.  

Foto – Felipe Oliveira EC Bahia

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