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Dirigente tem função importante na estrutura revolucionária do Athletico/PR

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Não há como negar que na atualidade do futebol nacional, o Clube Athletico Paranaense é um dos clubes cuja a gestão tem sido um modelo, não só pelos resultados conquistados, mas pela forma como o tradicional clube de Curitiba tem sido administrado. Mas por traz do sucesso está um incansável trabalho que além da estrutura alia outros elementos como a ciência e a tecnologia que são utilizadas em prol do futebol. Nesse sentido, cada vez mais o trabalho na parte de futebol passa por transformações para um desenvolvimento pleno das suas funções e pensando nisso, a direção atleticana repatriou no começo do ano o executivo de futebol, Marcos Biasotto, que é responsável por gerenciar dois núcleos diretamente ligados ao futebol. Um deles é o de Desenvolvimento Técnico–Metodológico e o outro é o núcleo de Performance e Saúde Esportiva.

Ao longo de 24 anos, Biasotto viveu várias vertentes no futebol: foi jogador formando nas divisões de base do São Paulo, atuou no Paulista, no Mogi Mirim e também no Japão. Fora das quatro linhas, trabalhou como treinador, auxiliar técnico, coordenador e gerente de várias áreas ligadas ao futebol. A sua primeira passagem no Furacão aconteceu entre os anos de 2005 e 2007 como coordenador das Categorias de Formação. Após deixar o Furacão, o profissional trabalhou em equipes como Palmeiras, Flamengo e Internacional.

De volta ao Athletico, Marcos Biasotto encara o desafio de atuar numa função um pico diferente da que vinha exercendo. “Eu estava em uma parte mais administrativa, gerenciando várias áreas no Internacional. O convite aqui foi para tocar duas áreas mais próximas ao campo. Isso fez com que eu tomasse a decisão de retornar para cá”, explicou. “É um clube pelo qual eu tenho um carinho muito grande e que me ajudou no início da minha formação fora do campo. É um projeto com coerência, que tem um caminho. Foi a tomada de decisão mais importante da minha vida, mas creio que fiz a escolha correta”, completou.

RESONSABILIDADE

Marcos Biasotto será responsável agora por gerenciar os núcleos de Desenvolvimento Técnico–Metodológico e o de Performance e Saúde Esportiva.  Ao lado dele estarão outros dois gerentes: Ricardo Menezes (Gente, Gestão e Educação, do núcleo 3) e Rodrigo Gama (Negociações e Contratos, do núcleo 4). Todos esses núcleos possuem coordenadores e outros funcionários dentro da hierarquia. Na soma dá aproximadamente 400 pessoas. “Minha função é gerenciar toda essa equipe para que esse funcionamento possa permitir que tenhamos resultados dentro e fora de campo. No Núcleo do Futebol temos 170 funcionários e 220 atletas. Todos ficam sob a minha responsabilidade. É muita gente, muito assunto e por isso dividimos para cada um se responsabilizar por sua área e eu fico por trás tentando mostrar caminhos, mas todos têm autonomia para tocar processos e buscar atingir as metas combinadas sem centralizar em mim”, completou.

A CAMINHO DA S/A

Desde 2018, o Athletico vem sofrendo mudanças administrativas, que implicam em resultados interessantes. A começar pelo futebol. Tradicionalmente, o departamento que o rege é encabeçado por presidente e vice estatutários – portanto, não remunerados. Abaixo deles, há um diretor de futebol, um técnico e a sua comissão, composta por preparação física, fisiologia e fisioterapia, nutrição, e todas as outras especialidades correlatas. No Atlético-PR, desde o início de 2018, não funciona mais assim. O futebol passou a ser administrado por duas coordenadorias. A primeira, de performance, elabora toda a parte teórica e faz o planejamento a ser seguido pelo clube. A segunda, chamada internamente de “linha”, executa as ideias traçadas pela primeira. O time espera que uma nova lei seja aprovada para que exista uma roupagem de sociedade anônima apropriada para o futebol. Como a Sociedade Anônima do Futebol (SAF), de autoria dos advogados Rodrigo Monteiro de Castro e José Francisco Manssur, que tramita na Câmara dos Deputados após ter sido proposta em um projeto de lei apresentado pelo deputado Otávio Leite (PSDB-RJ). “Esse é um processo a longo prazo e todos estamos nos preparando para isso porque, sem sombra de dúvidas, queremos que o clube se torne cada vez mais atrativo para a vinda de parceiros de investidores que fortaleçam e o transformem em uma das grandes potências do futebol”, declarou Marcos Biasotto.

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