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Ednaldo assume com a missão de apaziguar os ânimos na CBF

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O ex-presidente da Federação Bahiana de Futebol (FBF), Ednaldo Rodrigues assume a presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Em reunião realizada na manhã de hoje, dos vice-presidentes da entidade optaram pelo seu nome para substituir Antônio Carlos Nunes, o Coronel Nunes, no comando desde o afastamento do então presidente Rogério Caboclo.  

Ednaldo disse que aceitou comandar a CBF até o fim do processo contra Caboclo na tentativa de “pacificar” a entidade. Contador de formação e um dos vice-presidentes da CBF, ele foi presidente da Federação Bahiana de Futebol por quase duas décadas. Deixou o poder em 2019 e não tem relação próxima com Rogério Caboclo ou Marco Polo Del Nero.

A CBF atravessa uma das maiores crises da sua história. Rogério Caboclo foi afastado da presidência em junho após ser acusado de assédio sexual e moral por uma funcionária da entidade, que gravou o dirigente perguntando se ela se masturba, entre outras atitudes. Desde então Coronel Nunes estava na presidência. Na terça-feira, a Comissão de Ética do Futebol descartou as acusações de assédio e recomendou o afastamento de Caboclo por 15 meses por “conduta inapropriada”.

O parecer da comissão diz respeito à primeira denúncia. No total, três mulheres afirmam ter sido assediadas por Caboclo. Duas delas fizeram denúncias formais, e uma terceira não o fez, mas declarou ao Ministério Público que sofreu assédio do dirigente. A recomendação da Comissão de Ética será analisada pela Assembleia Geral, formada pelos presidentes das 27 federações estaduais. Inicialmente, Ednaldo Rodrigues fica no comando da CBF até a assembleia, que provavelmente ocorrerá na próxima semana. Se Caboclo seguir afastado da entidade, haverá nova reunião para decidir os passos seguintes.

RETORNO

Os presidentes das federações estaduais ficaram irritados com o parecer da Comissão de Ética, que recomendou a suspensão de Caboclo por 15 meses. Se a pena sugerida for mantida na Assembleia Geral, o presidente afastado voltará à confederação em setembro de 2022, antes do fim do seu mandato, previsto para abril de 2023.

A revolta é tão grande que os presidentes das federações cogitam até absolver Caboclo na assembleia, o que faria com que ele voltasse imediatamente à presidência da CBF. Segundo esses dirigentes, se o parecer da Comissão de Ética dá ao presidente a chance de retornar ao cargo, é melhor que ele volte logo.

Por Cristiano Alves com informações do Globo Esporte

Foto – Ascom/FBF

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