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Fluminense desiste de contratar goleiro Bruno

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O goleiro Bruno não vem mais defender o Fluminense de Feira no Campeonato Baiano 2020. No final da semana, o presidente do clube, Everton Carneiro, o Pastor Tom confirmou ter iniciado negociações para contratar o jogador que cumpre pena em regime semiaberto após ter sido condenado pelo assassinato da ex-modelo Eliza Samudio. A possibilidade da vinda do atleta causou uma grande polêmica em diversos setores da sociedade feirense e movimentou as redes socais nos últimos dias, com muitas pessoas se posicionando contra, outras a favor, mas duas propostas de outras equipes fizeram com que as negociações com o tricolor feirense não fossem concretizadas.

De acordo com Deraldo Conceição (foto), presidente do Conselho Deliberativo do Fluminense, no último final de semana, Bruno e o seu empresário mantiveram contato com os dirigentes feirenses informando de outras propostas. “Ele nos informou que tinha uma proposta do Tupi/MG e outra de um time do Mato Grosso do Sul, inclusive superior a nossa e diante disso encerramos a questão e o Bruno não vem mais para o Fluminense”, declarou.

Mesmo com recebendo tantas críticas nas redes sociais, o dirigente disse que esta questão em nada tem a ver com a decisão do jogador e da diretoria. “Nós estávamos dispostos a trazer o atleta e essa questão de redes sociais não pesou, mesmo porque muitas pessoas que se manifestaram, inclusive da própria imprensa nunca sequer pisaram no Joia da Princesa. Como levar em conta opiniões deste tipo? Na verdade isso só confirma que na nossa sociedade ainda existe muita hipocrisia porque todos os seres humanos são passiveis de erros e merecem uma chance de recomeçar, mas infelizmente ainda existem pessoas que são cheias de erros e antes de apontar os dos outros deveriam olhar seus próprios erros”, criticou Deraldo Conceição.

O presidente do Conselho confirmou que não foi feito nenhum tipo de contrato com o goleiro Bruno e o clube não sofrerá prejuízos. “Houveram conversas, negociações, mas nada foi assinado porque tinha também a questão judicial a ser observada. Caso a negociação avançasse, ele nos enviaria a documentação, geraríamos o contrato e mandaríamos para a Justiça em Minas Gerais, juntamente com a cópia da fórmula de disputa do Campeonato Baiano para que tivéssemos a devida autorização para que ele pudesse vir jogar aqui”, informou Deraldo Conceição.

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