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Para executivo, equipes organizadas têm mais chance de “driblar” os efeitos da pandemia

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Depois de três temporadas trabalhando no Vila Nova/GO, o jovem gestor executivo, Felipe Albuquerque (foto) vem encarando o desafio de trabalhar no Paysandu, clube tradicional do Pará, que inclusive já disputou Taça Libertadores da América, mas que algum tempo se encontra na Série C do Campeonato Brasileiro. No ano passado, o time “bateu na trave” e quase subiu para a Série B, mas foi eliminado pelo Náutico. Persistência e organização são aliados no desafio de 2020 que foi mais dificultado ainda por conta da pandemia do Covid-19, mas o trabalho na visão do jovem executivo é esse para que as equipes de futebol “driblem” os efeitos pós-pandemia e prossigam na busca dos seus objetivos.

Goiano, 33 anos, Felipe Albuquerque vinha trabalhando no Vila Nova e por dois anos seguidos o time quase subiu para a Série A. No final de 2018 aceitou o desafio de trabalhar no Paysandu. “Quando surgiu a proposta do Paysandu, eu tive a oportunidade de ir para outro clube da Série B, mas aí não era só a divisão o fator determinante para a minha escolha, que se deu muito mais pelo projeto que me foi apresentado. Estamos focados em colocar o time no lugar que merece. É grande o trabalho, mas estamos buscando com todo o esmero, todo o equilíbrio chegar aos nossos objetivos”, argumentou.

De acordo com Felipe Albuquerque, mesmo sem as atividades em campo, o trabalho no “Papão da Curuzu” segue principalmente nos bastidores. “O Paysandu é um clube que tem uma estrutura organizacional interessante, o presidente (Ricardo Gluck Paul) está buscando fazer uma administração dentro da realidade e isso reflete nos departamentos do clube. Temos conversado bastante com os jogadores, principalmente buscando conscientizá-los do momento que vivemos por conta da pandemia e a resposta tem sido positiva”, afirma.

De acordo com o gestor, o grande problema é buscar manter o Paysandu com as finanças equilibradas, já que o clube não joga a 72 dias. “Uma boa fatia de recursos no clube ainda é oriunda de bilheterias. Como estamos na Série C, não temos cotas de TV e pelo que estamos acompanhando ainda existe a possibilidade de quando o futebol voltar os portões serem fechados ao público. As incertezas são grandes e por isso temos que buscar o equilíbrio sempre porque temos que mirar os objetivos, mas sem fazer extravagâncias”, explicou Felipe Albuquerque.

Nessa linha de pensamento, o clube reduziu os salários dos jogadores para manter as contas em dias. “Tivemos que fazer isso, mas por outro lado mantivemos alguns benefícios e até aqui estamos conseguindo manter as coisas em ordem e buscando projetar nosso acesso a Série B de 2021. No ano passado estivemos perto de chegar, mas fomos eliminados nos pênaltis pelo Náutico que acabou conquistando o título”, lembra o executivo.

BASE

Felipe Albuquerque acredita que este seja o caminho para que o Paysandu alcance os objetivos, principalmente em virtude das incertezas causadas pela pandemia. “É uma grande incerteza que vivemos e os clubes que buscarem manter esta organização têm maiores chances de não sentir os reflexos da pandemia. Clubes que não estão se organizando enfrentarão sérias dificuldades e aí vêm as consequências ruins como o desequilíbrio eo não cumprimento de metas”, afirma.

Felipe Albuquerque defende também projetos a longo prazo e na sequência de trabalhos. Nesse pensamento, o treinador Hélio dos Anjos segue trabalhando no “Papão”. “Além dele mantivemos muitos atletas da campanha do ano passado porque existe a confiança e a credibilidade no trabalho que estamos fazendo. Chegamos perto em 2019 e a ideia é justamente manter o que foi feito e melhorar aquilo que tiver que ser melhorado. Série C é difícil e se o clube não se estruturar de antes, as dificuldades são maiores e os objetivos nem sempre podem ser alcançados”, afirma

Por Cristiano Alves

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