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Vinda de Jesus para o Flamengo foi resultado de uma “cadeia” de confiança e credibilidade

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Sem sombra de dúvidas, o técnico português Jorge Jesus (ao lado e Pelaipe e Marcos Braz) também cravou o seu nome na história do clube por ter sido o comandante nas principais conquistas do Flamengo em 2019. Pelaipe conta que em 2015 passou um período em Portugal e teve oportunidade de acompanha um pouco do trabalho do treinador no Benfica e no Sporting. “Já tinha gostado do que vi e antes disso, um amigo meu, o Jorge Baidek que foi meu jogador no Grêmio me falava maravilhas dele com que tinha trabalhado no Belenenses. Me impressionei muito com o que vi e achava que ele poderia um dia treinar um clube brasileiro”, lembra.

No ano passado, o “namoro” com o treinador começou quando ele esteve no Brasil conversando com dirigentes do Atlético/MG. “Ele estava no futebol árabe com proposta de renovação de contrato, mas preferiu voltar. Conversando com o Baidek, ele me confirmou a informação e um dia em Belo Horizonte o encontrei no jogo que íamos fazer contra o Atlético/MG. Automaticamente liguei para o Marcos Braz (vice-presidente do Flamengo) e mandei para ele uma foto do Jorge Jesus, Ele estava na Alemanha fechando a contratação do Rafinha e de lá foi para Lisboa”, lembra. “O Jorge Jesus passou quatro dias aqui e depois voltou para Portugal e lá conversou com o Marcos Braz que ficou encantado e convencido de que ele deveria assumir o Flamengo”, complementa.

A situação do treinador Abel Braga não era boa e ele acabou saindo do Flamengo. “Aí o Marcos Braz convenceu o presidente (Rodolfo) Landim a contratar o Jorge Jesus. O Bruno Spindel (diretor executivo) estava na Espanha fechando a contratação do Filipe Luís foi para Lisboa e fechou com o treinador”, conta Pelaipe. “A contratação do Jorge Jesus foi uma ‘cadeia’ de confiança e credibilidade: eu convenci o Marcos Braz, que por sua vez convenceu o presidente a trazer o Mister e foi esse sucesso todo”, acrescenta.

O CONVÍVIO

No começo Jorge Jesus teve algumas dificuldades, mas aos poucos as coisas começaram a se encaixar. “O grupo começou a entender a ideia dele, as propostas de jogo. Assimilou e aí as coisas desenrolaram. Mas o começo foi difícil, inclusive com uma derrota de 3 x 0 para o Bahia em Salvador. Depois o time engatou e foi campeão brasileiro da Libertadores e vice mundial”. Lembra Pelaipe.

O dirigente diz que no dia a dia o convívio com o técnico era o melhor possível. “É um profissional exigente, bem articulado, muito bem informado, mas acima de tudo um cidadão muito humano que valoriza o trabalho de todos. Sempre que podia, uma vez no mês, pegava aqueles funcionários mais humildes e levava para jantar, conversava com eles. Comigo o relacionamento sempre foi muito bom também”, conta Pelaipe.

Jorge Jesus solicitou aos dirigentes que os funcionários pudessem assistir à final da Copa Libertadores da América no Maracanã diante do Grêmio. “Foi ideia dele, nos compramos ingressos, alugamos van para que aqueles funcionários que trabalham no clube, mas nem sempre tem oportunidade de ver os jogos pudessem estar lá integrados com os jogadores. Também foi ideia dele junto com os jogadores premiar funcionários depois do título da Libertadores. É realmente uma pessoa preparada e que faz jus ao sucesso”, comentou Paulo Pelaipe.

Por Cristiano Alves

Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

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