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Zé Chico lembra da união para que a cinco anos o Flu de Feira retornasse a elite baiana

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Esta semana completou-se cinco anos que o Fluminense retornou à elite do futebol baiano, depois de amargar dois anos disputando a 2ª divisão estadual. Exatamente no dia 15 de junho de 2015, o Touro que era treinado por Paulo Salles venceu o Atlético de Alagoinhas por 2 x 1 e “exorcizava” de vez o “fantasma” que o acompanhava desde 2013 quando caiu para a 2ª divisão. Um dos personagens daquele momento foi José Francisco Pinto, o Zé Chico, ex-presidente do clube que juntamente com Luiz Paolilo Filho e Aderaldo Costa coordenaram o futebol do clube sendo responsáveis pela montagem do elenco que logrou êxito com o acesso a 1ª divisão e a conquista do vice-campeonato da 2ª divisão.  

De acordo com Zé Chico o acesso só foi possível graças a união de todos clube. “Era um momento difícil e eu me lembro que fizemos uma reunião e conseguimos formar uma chapa com Gerinaldo (Costa) como presidente, Everton (Cerqueira) e Luizinho (Luiz Paolilo Filho) como vice-presidentes e depois de vencer as eleições arregaçamos as mangas para trabalhar”, conta. “A complicação maior se deu pelo descrédito que o time tinha e isso dificultava muito para se arrumar patrocínios, captar recursos, mas fomos vencendo cada obstáculo e o clube dentro de campo conseguia os resultados. No final fomos abençoados com o acesso”, complementa.

O ex-dirigente lembra do jogo decisivo com detalhes. “Tinha umas 10 mil pessoas no Joia. Abrimos o placar com o Brasão e terminamos o 1º tempo bem. No segundo tempo, o Atlético empatou com Brow e já quase no fim Peixoto fez o segundo gol vencemos por 2 x 1 e foi uma festa que até hoje lembro e me emociono porque foi o resultado da união de todos. Não se levou em conta divergências, se pensou somente no clube e por isso conseguimos lograr êxito”, afirma Zé Chico.

Zé Chico ressalta que ex-presidentes do clube também buscaram dar o seu apoio ao Fluminense. “Ora, essas pessoas que passaram pelo clube deram a sua parcela de contribuição também. Procuramos ouvir as opiniões deles porque embora a gente tivesse uma ideia do que fazer, era importante ter outras opiniões para a gente ter a clareza daquilo que não deveria ser feito. Graças a Deus conseguimos tirar o Fluminense daquela situação complicada e depois passamos bons momentos e só não foram melhores por conta da deficiência que ainda existe na estrutura”, afirma.

Para ele, que deixou a presidência do Fluminense a sete meses, a grande lição que ficou foi a necessidade da união de forças para manter o clube forte. “Quando se fala em Fluminense, se deve deixar as questões pessoais de lado. Não há espaço para vaidades, para caprichos e a união tem que prevalecer. Isso ficou provado e comprovado nesse período onde o foco era o time e as questões pessoais ficaram para trás. Acredito que quem chega ao Fluminense e trabalha na atual circunstância merece uma medalha porque da forma que está e ainda mais com esta pandemia não é fácil administrar o clube”, comenta.

Sobre um possível retorno seu ao clube, Zé Chico não descarta a hipótese. “Passamos dificuldades, mas estar no contexto esportivo foi muito interessante. Se mais adiante tivermos uma transformação de gestão com equilíbrio maior entre os setores, com investidores apoiando assim como o poder público, por que não voltar? Voltaria sim, sem problema nenhum”, destacou.  

Por Cristiano Alves

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