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Zé Chico teve 14 anos de intensa história no Fluminense

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Empresário no ramo de construção civil, Zé Chico faz parte de uma tradicional família feirense e entrou na vida Fluminense em 2006, quando foi convidado por Everton Cerqueira e o saudoso Antônio Carlos Machado para compor a chapa encabeçada por Everton, para a diretoria executiva. Depois de aproximadamente um ano e meio, ocupando a vice-presidência administrativa do clube, se desincompatibilizou para concorrer e ganhar a presidência do Conselho Deliberativo do Touro do Sertão.

A frente do Conselho Deliberativo, foi um dos articuladores para a eleição do empresário Elmano Portugal, como presidente executivo do clube e da formação da empresa EJE que assumiu o futebol do cube e contava com a participação do professor Jodilton Souza, hoje presidente do Bahia de Feira. O Fluminense, depois de muito tempo amargando campanhas que não passavam de medianas, voltou a fazer boa participação no Campeonato Baiano sendo terceiro colocado, ganhando vaga para a Série D em 2009 e sendo vice-campeão de Juniores voltando a disputar a Copa São Paulo, depois de muito tempo.

Após desentendimentos internos a EJE se dissolve, Elmano Portugal renuncia a presidência e quem assume de forma interina é o então vice-presidente Luiz Paolilo Filho. Zé Chico então volta a ter protagonismo tendo participação direta no futebol. O Fluminense ficou entre os 16 melhores times da Série D e conquistou a Copa Governador do Estado mais uma vez ganhando uma vaga na Série D em 2010. No ano seguinte deixa a presidência do Conselho para ser vice-presidente na chapa encabeçada por Luiz Paolilo Filho, que ainda contava com o inspetor Mizael Freitas como vice-presidente administrativo.

A nova diretoria com recursos oriundos da Copa Nordeste fez uma ampla reforma  no CT Noide Cerqueira e em 2012 contou com a presença do atual presidente do Vitória, Paulo Carneiro, que prestou consultoria no departamento de futebol. Neste mesmo ano, o saudoso Rubem Cerqueira é eleito presidente do Fluminense e se cogitava a presença de Zé Chico na composição da diretoria, mas não houve entendimento e ele se afastou retornando quase dois anos depois, já no mandato do presidente Gerinaldo Costa.

A SEGUNDONA

Quando voltou ao Fluminense, Zé Chico encontrou o Fluminense na 2ª divisão baiana 2015 e assumiu o futebol do clube, sendo ao lado do vice-presidente de futebol Luiz Paolilo Filho e do assessor Aderaldo Costa, responsáveis por tocar o projeto que levou o Fluminense de volta a elite baiana em 2016. No mesmo ano, mais uma vez o Touro do Sertão ganhou a Copa Governador do Estado e depois de sete anos o clube ficou habilitado a disputar a Série D.

Em 2016, no Campeonato Baiano, o time foi quarto colocado e na Série D fez, até então a sua melhor campanha na história da competição sendo sétimo colocado dentre os 64 clubes participantes. No final do ano Zé Chico trabalhou intensamente para a reeleição de Gerinaldo Costa. No ano seguinte, com grande habilidade teve participação direta na viabilização da contratação de Jorge Wagner, renomado jogador feirense que encerrou sua carreira vestindo a camisa do Touro do Sertão.

O Fluminense ficou na terceira posição geral no Baiano e ganhou o direito de disputar a Pré-Copa do Nordeste diante do Globo/RN e ganhou vaga direta na Copa do Brasil de 2018. Com os recursos oriundos do Nordestão, a diretoria reformulou o campo principal do CT, lhe dando não só um novo gramado, mas um novo sistema de drenagem. Zé Chico foi eleito presidente executivo do Fluminense em 2018, onde permaneceu até o final do ano passado. O último título conquistado foi a Copa Baiano de Aspirantes.

Por Cristiano Alves

Foto – Joaquim Neto

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