O processo de fritura de Dorival Júnior no Corinthians já começou. E há, inclusive, um técnico preferido para o caso de demissão do atual comandante: Juan Pablo Vojvoda. O argentino, que deixou recentemente o Fortaleza, era um velho sonho dos dirigentes corintianos, mas foi sempre fiel ao contrato que tinha com o Laion.
O grau de insatisfação com Dorival tem tudo a ver com a performance do Corinthians em campo. Ele soma apenas 52% de aproveitamento dos pontos após 14 jogos e a derrota para o São Paulo no sábado, no Morumbis, por 2 a 0, causou enorme irritação dentro e fora do clube.
A multa pela demissão de Dorival é de R$ 6 milhões, que equivalem a três meses de seu salário. E a enorme crise financeira joga a favor da permanência do técnico. O presidente Osmar Stábile tem sofrido para pagar as contas do dia a dia, como salários e direitos de imagem. Os prêmios pelo Paulistão, por exemplo, seguem pendentes.
Dorival ainda entrou em rota de colisão com Memphis no último sábado (19) quando decidiu substituir o holandês no intervalo. Nunca, desde que chegou ao Corinthians, Memphis havia sido substituído tão cedo por opção técnica.
O Corinthians volta a campo na quarta-feira contra o Cruzeiro, na Neo Química Arena. Uma má atuação pode determinar a demissão de Dorival, mas a ideia de Stábile é manter o técnico pelo menos até os jogos contra o Palmeiras, pelas oitavas de final da Copa do Brasil.
