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Onze anos depois, Brasil recebe bronze do 4x100m masculino da Olimpíada de Pequim 2008

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Foram onze anos de uma espera que chegou ao fim nesta quinta-feira. O Brasil recebeu a medalha de bronze do revezamento 4x100m rasos masculino da Olimpíada de Pequim 2008, herdada após o doping do jamaicano Nesta Carter. Em cerimônia na sede do Comitê Olímpico Internacional, na cidade suíça de Lausanne, José Carlos “Codó” Moreira, Sandro Viana e Bruno Lins entraram para o seleto grupo de brasileiros medalhistas olímpicos, e Vicente Lenílson colocou no peito sua segunda medalha – ele foi prata também no 4x100m de Sydney 2000.

Campeã na China, a Jamaica perdeu o ouro em 2017 após reanálise do exame antidoping de Nesta Carter apontar o uso de substância proibida metilhexaneamina, um estimulante encontrado em alguns suplementos alimentares e descongestionantes nasais – o time caribenho também contava com Usain Bolt, Michael Fraser e Asafa Powell. Carter chegou a entrar com um recurso no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), mas teve negado o seu pedido de desconsideração da punição. Com a reclassificação, o ouro ficou Trinidad e Tobago e a prata com o Japão. Quarto colocado em 2008, o Brasil subiu para o pódio.

O bronze do revezamento 4x100m rasos masculino é a 17ª medalha olímpica da história do atletismo brasileiro, ficando atrás apenas do Judô (22 medalhas) e da vela (18). É também a 129ª do país nos Jogos. Agora o Brasil conta com 372 atletas medalhistas olímpicos em quase cem anos de participação em Olimpíadas.

Único do quarteto que ainda está em atividade, Bruno Lins foi o que mais se emocionou durante a cerimônia. Agora medalhista, ele sonha estar no revezamento brasileiro de Tóquio 2020 para chegar à quarta Olimpíada – além de Pequim 2008, esteve em Londres 2012 e Rio 2016.

Esta é a segunda medalha do atletismo dos Jogos de Pequim 2008 que o Brasil herda. No revezamento 4x100m feminino, as brasileiras Lucimar Moura, Rosangela Santos, Rosemar Coelho Neto e Thaissa Presti também levaram o bronze após a desclassificação da Rússia, envolvida em um grave esquema de doping envolvendo o próprio Estado. 

Fonte: Globoesporte.com

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