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Coincidências à parte, Nasareno diz que nem toda queda é um desastre

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Divulgação

Nasareno Silva: “o momento agora tem que ser de reflexão por parte dos dirigentes”

A partida realizada no último domingo (3) entre Bahia de Feira e Juazeirense foi marcada por coincidências: foi justamente o Cancão de Fogo, o adversário na final de 2009 da 2ª divisão que o Tremendão superou e ascendeu à elite do futebol estadual após 22 anos e o comandante da equipe naquela competição foi Nasareno Silva. Técnico e adversário foram os mesmos que agora compuseram o último ato no Campeonato Baiano de 2024, que terminou com a queda do Bahia de Feira para a Série B. Mesmo com as coincidências< Nasareno Silva acredita que nem toda a queda deva ser considerada um desastre.

Em 15 anos e trajetória recente Silva foi um dos treinadores com mais passagens pelo clube: quatro ao todo. Por ser ele um conhecedor da estrutura, da equipe incluindo boa parte do elenco e por gozar de prestigio e confiança junto aos dirigentes foi convocado para tentar evitar a queda da equipe, em um trabalho que durou menos de 30 das. Foram 25 dias e quatro partidas com duas derrotas, um empate e uma vitória. “Era uma situação muito complicada porque o tempo para se trabalhar foi curto demais e a prova disso é que no jogo contra a Juazeirense, o time começou a deslanchar, mas já era tarde demais, pois o que não foi feito lá atrás pesou demais nessa reta final”, avaliou o treinador.

Nasareno Silva lamentou a falta de um tempo maior para trabalhar a equipe; “Não somos mágicos. A gente chega e incialmente tem que sentir o grupo, observar que se tem para aos poucos ir trabalhando as ideias e ainda temos que administrar problemas como a composição da equipe que esteve com cinco atletas contundidos e se estivessem em campo poderiam nos ajudar, Como não tivemos essa condição fomos trabalhando as ideias e a evolução é gradativa. Quem viu o nosso jogo contra o Barcelona percebeu que já houve um progresso e essa partida contra a Juazeirense foi a confirmação de que estávamos no caminho certo, mas já era tarde demais: se a competição tivesse outro formato, talvez desse tempo para recuperar”, observou.

LIÇÃO

Nasareno Silva reconhece que o momento do Bahia de Feira é difícil, mas não é o final de tudo. “Eu vi o projeto iniciar, sei da competência e da seriedade dos dirigentes. A maior prova disso foi a regularidade nesses 15 anos sendo sempre o Bahia de Feira, um time competitivo que teve várias conquistas e isso agora não pode ficar para trás”, argumentou. “Esse processo de queda é algo cada dia mais comum, inclusive aos grandes clubes por uma série de fatores, Assim como os grandes clubes, o Bahia de Feira pode se reinventar e retornar ainda mais forte do que já é. A queda não é um desastre e pode muito bem ser uma situação que leve os dirigentes à refletirem e partir daí se crie mecanismos para que o Bahia de Feira continue a sua trajetória ainda mais fortalecido”, declarou Nasareno Silva.

Por Cristiano Alves com informações de Alê Alves   

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