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Uefa admite: ligas encerradas por questões de saúde ou econômicas

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Com o futebol paralisado e ainda sem perspectivas concretas de retorno na Europa, a Uefa decidiu liberar que algumas ligas nacionais sejam encerradas sem a realização de todas as partidas. Depois de nova reunião de seu Comitê Executivo nesta quinta-feira, a confederação emitiu um comunicado em que deixa claro que compreenderá situações em que as questões de saúde ou econômicas impeçam a retomada dos campeonatos normalmente. E anunciou que a Euro 2020 terá seu nome mantido, apesar do adiamento para 2021.

Esta é a primeira vez que a Uefa admite que os campeonatos nacionais possam ser encerrados prematuramente em meio à pandemia do novo coronavírus, embora siga mantendo um tom otimista de que as ligas devem ter as partidas restantes disputadas. A confederação, entretanto, cita em sua nota oficial “razões legítimas” que impediriam o cenário ideal, e, portanto, seriam aceitas.

Um dos pontos seria a existência de uma ordem oficial que proíba eventos esportivos e impeça que as competições domésticas possam ser concluídas antes de uma data que permita encerrar a temporada atual em tempo hábil antes do início da próxima;

Mas a de observar problemas econômicos intransponíveis que impossibilitem o término da temporada, pois colocariam em risco a estabilidade financeira de longo prazo da competição e/ou dos clubes nacionais.

A confederação frisou que a admissão dos clubes nas competições continentais deve sempre levar em conta o “mérito esportivo”, mesmo que não seja possível respeitar a finalização do formato original do campeonato. E indica que “seria preferível” que as ligas encontrassem um novo critério de disputa que facilitasse a implementação dessa decisão dos times classificados.

Se uma liga for interrompida pelas razões citadas, a Uefa pede que os métodos usados para indicar as equipes que preenchem as vagas de cada país na Champions e Liga Europa sejam “objetivos, transparentes e não-discriminatórios”. Esses times ainda deverão ser aceitos pelos órgãos nacionais, como as respectivas federações. E, por fim, a Uefa pode recusar a participação de algum clube caso considere que o critério utilizado para a classificação não tenha sido justo.

 POSSIBILIDADES

Na reunião desta quinta, por videoconferência, o Comitê Executivo da Uefa analisou as proposições do grupo de trabalho formado com a Associação Europeia de Clubes (ECA), as ligas nacionais e a FifPro, sindicato de jogadores profissionais. Dois cenários de calendário foram propostos, sempre com prioridade para a conclusão dos campeonatos locais.

Uma possibilidade seria que as ligas nacionais fossem retomadas antes, e as partidas continentais fossem realizadas paralelamente a esses jogos locais. A outra indica que os campeonatos dos países começariam antes e seriam encerrados até o início da volta das partidas continentais, que seriam disputadas na sequência, em agosto. A Uefa, entretanto, não se decidiu ainda sobre qual será o formato adotado.

O comitê também analisou as conclusões de um subgrupo médico, que indicou os melhores protocolos a serem adotados para que o futebol seja retomado no continente. Em seu comunicado, a entidade aponta que “dará ênfase à priorização da saúde” no retorno das partidas.

DECISÃO

A confederação ainda decidiu que vai manter o nome Euro 2020 para a edição da Eurocopa que foi adiada para junho de 2021. O comitê considerou que seria melhor para manter a visão de celebração do 60º aniversário da competição e aproveitar todo o material gráfico já pronto.

– Além disso, servirá para lembrar como toda a família do futebol se reuniu para responder às circunstâncias extraordinárias da pandemia do COVID-19 e aos tempos difíceis que a Europa e o mundo tiveram que enfrentar em 2020.

Fonte:GE / Foto:reprodução

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