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Periperi

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Um dos últimos remanescentes da equipe do Fluminense  de Feira de Santana, que ingressou na era profissional e disputou o campeonato baiano de 1954, o arqueiro Periperi, faleceu no dia 16 de março em Recife, aos 92 anos, no Hospital Jaime da Fonte, onde estava internado. Amilton Ferreira Leal, natural de Salvador, residia em Paulo Afonso onde desfrutava de grande popularidade  prestigio.

Periperi começou no Vitória da capital, sagrando-se campeão baiano em 1953. No ano seguinte veio para o Fluminense, depois esteve em outras equipes, inclusive no Botafogo de Futebol e Regatas do Rio de Janeiro. Todavia sua maior alegria foi vestir a camisa da Seleção Brasileira, na Copa Bernardo O’ Higgins, disputada no Chile contra a seleção daquele país em 1957. A então Confederação  Brasileira de Futebol (CBF),  designou a seleção baiana para representar o país nessa competição.O time baiano formou com Periperi, Pequeno, Valder, Pinguela, Nelinho e Boquinha, Teotonio,  Otoney, Elias, Matos, e Raimundinho. Periperi, Valder, Raimundinho  e Elias eram do Flu.

Periperi foi para a cidade de Paulo Afonso para dirigir a seleção amadora do município a convite de dirigentes da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF) e trabalhou nessa empresa como escrevente, passando a auxiliar de escritório. Foi professor de educação física, auxiliar de enfermagem  e coordenador da equipe de mergulho da empresa. O ex-goleiro do Fluminense foi sepultado no dia 17 de março em Paulo Afonso, deixou viúva dona Valdir e filhos Valmir, Djalma, Jorge, Tânia e Ana.

Por Zadir Marques Porto

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